(foto Del Rodrigues - Rio Piracicaba) |
poema de Lídia Sendin
O
sol desaparece
Na
curva do Rio,
Manto
de espuma
Que
flutua sobre a agonia dos peixes.
Ilumina
as pedras negras
Que
brotam do leito das raras águas.
Pobre
Rio de acres odores,
Tristes
margens sem flores.
O
sol que agora te pinta de mel
Amanhã
brilhará,
Como
sempre, no céu,
Afastando
as nuvens
Das
redentoras águas.
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