Tiago Cerqueira Lazier
O rio não é de Piracicaba, a Piracicaba que eu amo é do
rio;
Que seria de mim sem o rio para amá-lo com meus passos e giros?
Nos milhares conto os quilômetros pelos quais ele me acompanhou;
Fluo com o rio e ele me banha, me refresca, me descarrega;
Que seria de mim sem o rio para amá-lo com meus passos e giros?
Nos milhares conto os quilômetros pelos quais ele me acompanhou;
Fluo com o rio e ele me banha, me refresca, me descarrega;
Fluindo nas águas que interrompem as ruas da cidade;
Fluindo na cidade das pessoas, das árvores, das casas;
Fluindo no ar livre de céu variado, das brisas de calor e frescor;
Sou feliz, sou eterno e imortal, enquanto fluir o rio com o espírito que roubou de mim.
Fluindo na cidade das pessoas, das árvores, das casas;
Fluindo no ar livre de céu variado, das brisas de calor e frescor;
Sou feliz, sou eterno e imortal, enquanto fluir o rio com o espírito que roubou de mim.
Quem conseguirá me ouvir no rio, ouvir o barulho dos
remos das canoas?
Quem conseguirá ouvir o riso de crianças morenas com cabelo tijelinha?
Quem conseguirá ouvir o sangue derramado pela paixão, pelo desentendimento, pela ganância?
Quem conseguirá ouvir amigos conversando, ouvir o choro e o consolo?
Quem conseguirá ouvir o riso de crianças morenas com cabelo tijelinha?
Quem conseguirá ouvir o sangue derramado pela paixão, pelo desentendimento, pela ganância?
Quem conseguirá ouvir amigos conversando, ouvir o choro e o consolo?
Quem conseguirá fluir com rio? Quem conseguirá amá-lo e
por ele ser amado?