Ludovico da Silva
A história da comunicação, sob os
olhares de estudiosos, traz em seu conteúdo uma série de elementos que se
traduzem em conceitos analisados sob os mais variados aspectos, concebidos na
evolução de conhecimentos adquiridos e alimentados pela civilização, com o
passar dos tempos. Vai daí que especialistas focalizam o entendimento entre os
povos desde simples sinais até a avançada tecnologia, passando pelos mais
diversos meios que facilitaram o contato direto entre as pessoas.
Não é objetivo deste texto uma análise
histórica pormenorizada do tema, mas simplesmente transitar pelo caminho da
linguagem popular, como meio mais fácil de contato, sem aprofundamento no
conceito daqueles que dominam a área com mais conhecimento de causa.
Nos primórdios da civilização as
mensagens tinham como ponto de partida estafantes jornadas cumpridas pelo
homem. Era uma comunicação demorada, pois os caminhos, longos e perigosos,
tinham rotas cercadas por inimigos e animais ferozes, sempre prontos ao ataque,
o que dificultava a chegada rápida ao destino.
Usando os meios simples à sua
disposição, os índios se comunicavam através do fogo, pois a fumaça que ia
pelos ares levava mensagens às tribos amigas, da mesma maneira que um aviso aos
inimigos por qualquer aproximação. O significado tinha como finalidade um
contato direto com quem se dispusesse a enriquecer amizade ou sustentar um
posto de defesa nos ataques inesperados.
O Código Morse iniciou uma fase mais
prática como meio de comunicação, através do telégrafo, mas exigindo
conhecimento de alguns passos avançados na sua utilização, eis que na presença
do homem se fazia necessário bom aprendizado para o desempenho da missão sob
sua responsabilidade.
Os meios de comunicação deram um passo
avançado com o aparecimento do telefone e do rádio. Embora com todas as
dificuldades em relação à nitidez, que duraram muito tempo, quer pela demora na
realização de uma chamada e ruído e estática, defeitos que exigiam paciência,
quando não provocavam nervosismo de quem deles precisasse se utilizar, já foi
um avanço, não se pode negar.
Os gestos podem, também, definir
entendimentos. As pessoas com deficiências físicas, como os surdos e os mudos,
assim o fazem e se comunicam muito bem. Aliás, nos dias atuais, pessoas
especializadas se encarregam em passar mensagens, como acontece em transmissões
via televisão.
Os pombos-correios exercitaram essa
atividade e, igualmente, tiveram papel importante como meio de comunicação, na
condução de recados redigidos a autoridades e a quem mais deles
necessitassem.
A impressão em papel ocorreu por volta
do Século XV. Já o jornal impresso surgiu muito tempo depois, isto é, no Século
XVI, com a divulgação de notícias em períodos esparsos. O passar dos tempos e a
evolução processadas entre os povos provocaram o aparecimento das publicações
diárias dos jornais.
Nos dias atuais, a sobrevivência dos
jornais passa por uma situação difícil, dada a concorrência de outros setores
informativos. Mas ainda se pode falar em diários que atravessam os tempos e se
registram como centenários. A Associação Nacional de Jornais, através da
internet, informa uma relação de pouco mais de duas dezenas deles.
Bem, com todos os meios tecnológicos à
disposição não foi difícil aos cientistas e pesquisadores chegarem ao celular e
à internet. Difícil é saber aonde chegarão os meios de comunicação com a
evolução que se processa diariamente. Quem viver verá.