Milésima edição da Prosa&Verso
Ivana
Maria França de Negri
São vinte anos de muita prosa e
muita poesia! Escritores daqui da terrinha e também os consagrados desfilaram
em nossas páginas, assim como estreantes e aspirantes a poetas.
Ludovico da Silva, idealizador do
projeto, faleceu em 2015 aos 86 anos.
Ficou à frente da edição por quinze anos e tinha muito orgulho da página que
agora tem em seu lugar a escritora Carmen Pilotto, minha nova parceira.
Não podemos deixar de homenagear
Ludovico, fundador do GOLP em 1989. São trinta anos do grupo desde a fundação,
quando veio a Piracicaba o escritor Ignácio Loyola Brandão para dar uma
palestra e sugeriu a criação de um grupo para escrever textos. Quando o GOLP completou vinte anos, Loyola
esteve na cidade para as comemorações e pôde rever alguns remanescentes do
grupo inicial. Alguns faleceram, outros chegaram depois, uns mudaram-se de
cidade, é a roda da vida sempre girando.
Um texto é apenas um texto, mas
quando ele cai como uma luva no momento de alguém, e esse alguém se emociona, e
até guarda o recorte para reler outras vezes, cumpre sua missão de levar
encanto, magia e induzir à reflexão.
Parabéns para todos nós pelos vinte
anos da página, pelas mil edições e pelos trinta anos do GOLP!
Viva a Prosa&Verso!!!
Ivana e Ludovico
A Prosa&Verso comemora um marco na Literatura
Piracicabana
Mil edições! Vinte anos de muita prosa e muita poesia!
Tantos
escritores que passaram por estas páginas nestes vinte anos e viraram saudade...
Lino Vitti, Ludovico da Silva, Virginia Pratta
Gregolin, Maria Cecília Bonachella, Patrícia Neme, Maria Emília Redi, Ana Marly Jacobino, Maria
Helena Bueloni, Ruth Assunção, Geraldo França (Voinho), Rosaly de Almeida Leme,
Adriano Nogueira, Antonieta Rosalina Losso Pedroso, Antonio Cocenza, Erasto da
Fonseca, Fernando Ferraz de Arruda, Guilherme Vitti, Hugo Carradore, Ilze Munia
Correa, Marina Rolim, Mario Evangelista, Marlene Cassab, Miguel Gonzales, Maria
Nazareth Furlan de Camargo, Olênio Sacconi, Elias Salum, Sylvio Arzolla,
Gustavo Alvim, Pedro Caldari, Claudio Costa, Maria de Fatima Rodrigues, Vilma
Ducatti e tantos outros...
Palavras de
Ludovico da Silva por ocasião das quinhentas edições da Prosa&Verso:
“Prosa
&Verso atinge hoje o expressivo número de quinhentas edições semanais
ininterruptas, registrado em seu décimo primeiro ano dedicado a divulgar a
literatura, sobretudo, a produção de autores piracicabanos.
Primeiro,
em três colunas de alto a baixo, aos poucos foi se firmando como uma seção que
estava não apenas concentrada em assunto importante para os escritores
piracicabanos, como, principalmente, pela simpática acolhida junto aos
leitores. Daí ampliada para uma página inteira, com espaço generoso propiciado
pela A Tribuna Piracicabana.
Inicialmente,
esta página divulgava as atividades do Grupo Oficina Literária de Piracicaba,
como justificativa à proposta de seus integrantes, mas aos poucos houve a
necessidade de ampliar seus objetivos, para acolher merecidas colaborações.
Quinhentas
edições não deixam de ser um número apreciável de publicações e seus produtores
têm procurado sempre ter como meta contribuir com o que de melhor possa
valorizar as atividades literárias locais, sobretudo, oferecendo espaço a todos
que se enveredam pela arte de escrever. Difícil chegar à perfeição, mas nem por
isso se justifica afastamento dos objetivos visados. As críticas são bem
vindas. Se contrárias ao que é feito servem como observações à melhoria de
conteúdo. Se favoráveis são incentivos ao prosseguimento de uma tarefa baseada
nas boas intenções.
Nesta
oportunidade cabem sinceros agradecimentos ao Evaldo Vicente, diretor deste
matutino, pela acolhida quando procurado para o lançamento desta seção, bem
como ao Erich Vallim Vicente, com quem os redatores da página mantêm contato
direto, e ao diagramador Camilo, sempre atento à melhor visualização na
distribuição das matérias. Aos leitores que manifestam com muito carinho a
simpatia por este trabalho.
Por
fim, fica a promessa da continuidade de Prosa & Verso e o interesse em
oferecer um espaço literário que alcance os objetivos propostos.”
Espaço de encontros
Vitor Pires Vencovsky
(Presidente da Academia
Piracicabana de Letras)
Hoje estamos comemorando a publicação da milésima edição da Prosa &
Verso. Por 20 anos, de forma ininterrupta, foi publicada semanalmente na A
Tribuna Piracicabana. É um privilégio para os piracicabanos poder contar com
este espaço tão especial em que escritores e leitores se encontram.
O que dizer daqueles que deram os primeiros passos? Com certeza, seus
sonhos se tornaram realidade e superaram todas as expectativas. A viagem até o
milésimo número mostra, também, os resultados positivos do trabalho incansável
de uma equipe compromissada e dedicada, formada por editores, organizadores,
escritores, diagramadores, impressores e distribuidores.
Por mil semanas, Prosa & Verso bateu às portas dos lares
piracicabanos e entregou muitas mensagens através de vários gêneros literários.
Sua regularidade ajudou a divulgar e desenvolver a literatura, assim como
contribuiu na troca de experiências entre todos àqueles que admiram a arte da
escrita. Também foi o espaço de registro e divulgação de diversos eventos
realizados na área literária em Piracicaba.
Mas a viagem da Prosa & Verso não para neste dia. O número mil
chegou apenas para uma reflexão sobre os próximos passos em direção ao futuro.
Parabéns, Prosa & Verso! Parabéns, Piracicaba!
Edição 1000
Cassio Camilo
Almeida de Negri
Mil, a unidade seguida de três zeros.
Três zeros anteriores ao um, é a volta à
unidade.
Unidade é aquilo que une, agrega,
transforma todos em um.
Isso foi o que aconteceu com a página
literária Prosa&Verso, uniu os escritores e poetas através de suas prosas e
poesias todos os sábados no jornal A Tribuna Piracicabana.
Todo sétimo dia da semana, com certeza,
muitas almas leitoras abriam as folhas desse diário para ler os textos.
Graças a uma trindade, Ludovico, Ivana e
Evaldo, foi concretizado um sonho no sétimo dia da semana.
Que outros zeros sejam colocados,
seguidos ao um. Vida longa à Prosa&Verso!
Mil Edições, Uma Vida!
Leda
Coletti
Dizemos
que o tempo passa, mas na realidade somos nós que passamos!
Pensar
que participei da primeira edição de “Prosa &Verso”! Sinto-me honrada e
muito feliz. Sim, tenho muito orgulho por fazer parte das entidades literárias
piracicabanas e participar de suas atividades. Uma delas é poder me comunicar
pela escrita, por meio de poesias, trovas e pequenos textos.
GRATIDÃO
é a palavra mais adequada para ser expressa nessa sua milésima edição Se não
houvesse a garra e persistência dos colegas escritores que tão bem a coordenam
e a generosidade dos proprietários de Jornais da cidade, os piracicabanos e
principalmente os escritores interessados em Arte Literária, não teriam a
possibilidade de expor suas ideias, que além de impressas são ilustradas e
muitas vezes coloridas.
Ingressando
nos grupos literários em 1992, tive oportunidade de participar das páginas
“Palavras & Versos”, coordenada pela saudosa Maria Cecília Bonachella e
depois “Letras & Rimas”, por Ivana M. França de Negri, pelo Jornal de
Piracicaba. Na 1ª.década do novo século, graças ao profícuo patrocínio do
colega acadêmico da APL, Evaldo Vicente, proprietário do Jornal A Tribuna, nós
que gostamos de escrever continuamos com
esse privilégio na página” Prosa &Verso”, inicialmente coordenada pelo
saudoso escritor Ludovico da Silva e Ivana M. França de Negri. E atualmente por
esta, e a escritora Carmen Piloto,
ambas aprimorando-a cada vez
mais.
Na
primeira poesia enviada à “Prosa & Verso”, com o tema “Revoada”, falo das andorinhas que “em voos
farfalhantes passaram, encantaram, mas não ficaram”. Penso que, com as palavras
escritas também algumas não ficam, mas as que permanecem têm um cantinho
especial no nosso coração e, estas nos são brindadas por todos que escrevem
nessa página.
Estamos
todos em festa e gratos aos que a fizeram chegar na milésima edição..
Mais
uma vez, obrigada caras amigas Ivana e Carmen, por nos proporcionarem leituras
tão valiosas e agradáveis pela Coluna Literária “Prosa & Verso”.
POETAS E POETISAS
Lino Vitti – Príncipe dos Poetas Piracicabanos (in memoriam)
Meu principado – o da poesia - é grande, é generoso, é
belo e divino! Há 65 anos, iniciei meus
passos poéticos por esse flóreo caminho da arte do verso e da rima, do ritmo e
da estrofe ( ou do verso sem rima, sem ritmo (métrica) e sem estrofe como desejam
muitos e muitas). Que senda maravilhosa, alegre, colorida e feliz é essa pela
qual palmilham os passos aéreos dos poetas e poetisas!
A poesia, a verdadeira poesia, não
cansa, não arma barraca em meio da jornada da vida, porque o Belo jamais
fenece, o caminho não finda nunca, os sonhos prosseguem porque não se desfazem
ao vir da crueza lucífera de um sol de verão, ou enregelam à chegada da
frigidez hibernal dos anos tardios.
Não é digno de ser chamado poeta, ou
poetisa, aquele ou aquela que abandonam, covardemente, o encanto dessa
manifestação inamovível do coração humano. Aquele que cansou de rimar, cansou
de versejar, cansou de sonetar. Em questões de poesia não há aposentadoria
condigna, não há salário-mínimo aceitável, não há sentar-se à beira de um barranco
estradeiro para ver a caravana dos ideais, dos sonhos, dos encantamentos,
passarem em demanda daquilo que é eterno, pois eterna é a poesia!
Vejo que Piracicaba é proprietária dessa
caravana cultural da poesia, pois imensa é a legião daqueles que se dedicam à
arte das musas poéticas. Basta ver quantos e quantos livros por igual número de
versejadores, como aves pipilantes, abrem vôo por estes céus literários! Vejo
eu, por exemplo, quão numerosos livros enfeitam as prateleiras da minha humilde
estante, onde pousaram, vindos de inúmeros lançamentos com que nos brindaram
poetas e poetisas, parecendo haverem encontrado por estas plagas culturais, -
sabiás sonoros de Gonçalvez Dias – o seu laranjal predileto para desfiar seus
cantos poéticos e nobres! Estaria me exprimindo bem, caríssimo trinador de
versos e rimas, Ésio Pezatto( um dos mais brilhantes poetas de nosso convívio
da arte de versejar ) com os tropos literários aí deixados pela minha velha
veia descritiva? Se não, coloque
você a cachola artística a
funcionar e descubra, formas e figuras mais adequadas a retratar essa plêiade
versejante que honra, dignifica, encanta e genializa a nossa terra!
Tão ricos somos de poetas e poetisas
(vêem vocês que insisto na aplicação do termo poetisa, porque não admito se
denomine uma representante do mundo feminino com um esdrúxulo vocábulo
masculino, quando é tão lindo e sonoro o “poetisa”!), tão ricos somos de poetas
e poetisas – repito – que nosso diários jornalísticos nos reservam largos
espaços de, às vezes, páginas inteiras
semanais para a divulgação da poesia piracicabana. Temos até mesmo um mensário,
estufado de páginas, do Clube dos Escritores que nos cumula de poesia,
doméstica e forasteira, tudo numa demonstração que Piracicaba mantém a tradição
encantadora de sustentar a arte intelectual da poesia, tão importante na vida
da humanidade que gregos e latinos – povos mais cultos da história – mantinham
deuses e deusas protetores e incentivadores dessa sublime manifestação do espírito.
Ouso afirmar que sem ela – a Poesia
- este escrevinhador não seria nada na
vida, pois tudo quanto de bom e indispensável a uma existência condigna e
feliz, floresceu provindo desse envolvimento em que me engajaram a beleza das
estrofes, das rimas, mormente do Soneto, cultivados com amor e dedicação,
entregues com carinho e prazer à leitura e cultura de milhares de pessoas que
sentem no âmago de si mesmas, muitas vezes ocultas, outras tantas manifestas,
as maravilhas de ler e entender a vida como uma imensa Poesia.
Poesia – disse eu dias atrás a um nobre
jornalista entrevistador – é a coisa mais pura que ainda temos. Ela constitui
algo indestrutível pois está arraigada no coração do povo, vai caminhando com ao povo, pois a ele pertencem
sonetos, poemas, baladas, acrósticos, os quais os nossos súditos piracicabanos
lhe entregam semanalmente, através do Jornal de Piracicaba e Tribuna de Piracicaba, graças a um trabalho especial de amor à arte, não só
pelos diretores dos jornais, mas pela formação excelsa intelectual de Ivana M.F. de Negri e Ludovico
Silva, responsáveis por essa divulgação que poucas cidades possuem.
Avante, então, meus súditos poéticos!
Nada de esmorecer diante das exigências dos anos e das dificuldades do viver.
Relegar os sonhos, esquecer os encantos desse fantástico mundo em que vivem os
bardos, não é de espíritos empreendedores e lutadores.
Que vençam os poemas, que cantem as
estrofes, que tilintem as rimas!
(Lino Vitti foi colaborador por décadas dos jornais de Piracicaba,
autor de diversos livros de contos e poesias e agraciado pela APL com o título
de “Príncipe dos Poetas Piracicabanos)
VOAR
Ludovico da
Silva (in memoriam)
Olho pela janela e fico a admirar os pássaros
em voos suaves, silenciosos, elegantes, irrequietos. Dominam o céu. Cantam suas
canções, que me fazem alegre.
Passearam pela manhã. De repente,
desaparecem. Que fico fazendo na janela?
Recolho-me, também, e voo em sonho, tentando
imaginar aquela sensação gostosa de poder me equilibrar em uma viagem de
fantasia.
Quero continuar voando. Espero não acordar
tão cedo. Do sonho.
Nesta vida, é preciso voar... sonhar...
POESIA À AMIGA
Carmelina Toledo Piza
Você veio em busca de palavras
Correndo em tuas sombras
E no silêncio do escuro
Borboletas descobrem as sombras.
Companheiras você passou a amar seus voos
E seus caminhos na alma a sonhar
Amar os ventos livres e viver da esperança
Para completar o silêncio de cada voar.
O segredo do tempo nos seus dias
Nos seus sonhos louve a grandeza da tua vida
As borboletas estão próximas para a emoção deste dia
Na travessia das águas na sua lida.
Trago para você o meu pássaro do afeto e do medo
Do abraço que adormece em mim
Das palavras que encantam meus dias
Para escrever um livro sem fim.
MIL EDIÇÕES
Elisabete Bortolin
Prosa
e Verso Mil edições e mil e uma edição daqui a pouco, um marco literário
importante para os escritores de Piracicaba. Parabéns a quem incansavelmente
cuidou, publicou e generosamente divulgou a beleza do pensador piracicabano. A
todos os poetas, escritores e pessoas voltadas à arte de escrever que fizeram
sua parte colaborando com a visão poética e literária de nossa cidade recebam o
galardão de missão cumprida mas não acabada somente aniversariada. Que Deus
faça espargir milhões de criações literárias em seu sensível olhar e amoroso coração.
POESIA
Sina
Carmen Pilotto
Em
soturnos silêncios
Nossas
palavras farfalham
Ora
são bálsamos curativos
Ora
são lanças perfurantes
E
vamos pelas trilhas do destino
Ao
sabor do próprio desatino
Mil
vezes versos que brotam aos borbotões
E
violam, explicitamente, os códigos da rotina
Instigando
o desejo de prosseguir
Sou
Prometeu bicado diariamente pela águia
Cujo
sonho sempre se regenera
Ou
o pastor Jacob que a Labão serviu
Como
um escrevinhador a serviço da poesia
Dia
após dia serei poeta
Mergulhado
em universo paralelo
Dos
que coabitam realidades virtuais
Na
busca de melhor enfrentar os dias...
AOS POETAS
André Bueno
Oliveira
Cantai Simônides
da Grécia antiga,
um belo
ditirambo ao som da lira;
louvai a vossa
amada, a doce Lira,
e a linda
Dorotéia, amante e amiga!
Àquela meretriz
que vos admira,
fazei também
romântica cantiga:
- à pobre
Tálata, de amor mendiga,
que acende - da paixão -
a vossa pira.
Mas eu,
Anacreonte em minha Atenas,
não louvarei as
mulheres apenas
por serem elas
minhas prediletas.
Quero
brindar erguendo minha taça,
e desejar a
todos dessa raça:
Saúde...
poetisas e poetas!
Mil vezes PROSA
E VERSO!
João
Baptista de Souza Negreiros Athayde
Quanta
prosa, quanto verso
a nuançar de suavidades as manhãs de sábado
a deixar os domingos ressacados de doçuras!
Proezas
semanais da varinha de condão
de um par de sonhadoras
a distribuir
as bênçãos da Arte Literária
como fossem milagres buscando reformar o mundo
Mil
vezes PROSA E VERSO!
E por contrafortes dessas proezas
um outro
sonhador cheio de crenças
sustentadas
no Tempo por seus brios
e por seu brilho.
Um banho de idealismo argamassando as páginas
de um jornal
como fosse também para reformar o mundo.
Mil
vezes PROSA E VERSO!
Que venham muitas mais que outras tantas!
Corpo
Marisa Bueloni
Meu corpo se toca como harpa
As cordas tocadas num harpejo
Puxando da ponta espinho e farpa
Soprando nas chagas com um beijo
Meu corpo na pauta da agonia
Compasso binário de solfejo
Meu corpo lutando noite e dia
A luta da cura que ensejo
O bálsamo do spray nas minhas costas
É cânfora no vale e nas encostas
Perfume da nota em pentagrama
A música é dor regida ao estro
É látego na palma de um maestro
É corpo que vive, sofre e ama
EVENTOS SINGULARES
Luciano
Verdade
A
maior tempestade de verão
que
vi em minha terra
foi
no inverno.
A
maior cheia do riacho
que
corre lá embaixo da colina
onde
ficava minha casa
foi
na estação seca.
A
maior dor que já sofri
foi
por conta das pessoas
que
eu mais amei.
Esse
é o mundo em que vivi.
Essa
é a vida que eu sei.
MIL EDIÇÕES!
Ésio
Antonio Pezzato
Mil
sonhos, mil alegrias,
E
milhares de poesias.
Mil
contos, mil fantasias
Sempre
de forma oportuna.
-
Glória piracicabana!-
E
Ludo, Carmen e Ivana
Deram
à Terra da Cana
Essa
gloriosa fortuna.
Com
grande e eterno respaldo
Essa
cana de bom caldo,
Nosso
amigo Evaldo
Preencheu
essa lacuna
E
com modos mais diversos
Coloriu
com nossos versos,
Os
distantes universos
Nas
páginas da TRIBUNA.
Motemas
Irineu Volpato
outra vez outra tarde noitou-se
tempestando três horas e Roma
...sempre a eterna cidade
infeliz do que não viu suas esperanças
humildes acreditarem na vida
será que voltei mais gente depois
de tendo apalpado tudo que
em viagem trombei ?
não fica emburrada minha alma que
hoje completo outro ano e já velho
bastante de não me estragar a alegria