Olivaldo Júnior
Todo o povo brasileiro
sempre fala em Português,
mas indígena, estrangeiro,
nunca foi um de vocês...
Para a língua que eu sonhava,
pus ao sol o dicionário,
que esse sol é quem mudava
todo o som imaginário...
Cada sílaba que canto
tem no canto a gota fria
desse vinho que decanto
nos "barris" da Poesia.
Pro negro fora do ninho,
calado, sem hombridade,
Todo o povo brasileiro
sempre fala em Português,
mas indígena, estrangeiro,
nunca foi um de vocês...
Para a língua que eu sonhava,
pus ao sol o dicionário,
que esse sol é quem mudava
todo o som imaginário...
Cada sílaba que canto
tem no canto a gota fria
desse vinho que decanto
nos "barris" da Poesia.
Pro negro fora do ninho,
calado, sem hombridade,
"Iorubá", "sinhozinho",
tem gosto de liberdade.
Nas palavras que ilumino,
minha lágrima é sem gosto,
pois a língua que domino
só tem gosto com teu rosto.
Nas palavras que ilumino,
minha lágrima é sem gosto,
pois a língua que domino
só tem gosto com teu rosto.
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