Esio Antonio Pezzato
Na evolução do tempo a Terra é um
ser pulsante:
Vibra, respira, chora e ao sentir-se
agredida
Estertora seu ódio em fúria desmedida,
E abre fendas de fogo em forma
anavalhante.
O homem, porém não sente essa explosão de
vida
Que palpita em furor e freme fulminante.
E insano a sua crosta em angústia gritante
Abrindo socavões ele a deixa ferida.
Um dia a Terra envolta em sofrimento
tanto,
Regurgita em vulcões, encrespa a água dos
rios,
As montanhas explode em desespero e
espanto.
Cobrando de uma vez o seu martírio todo,
Com seu urro medonho e com modos bravios,
A superfície cobre em lágrimas de lodo.
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