Elda Nympha Cobra Silveira
Quando atravesso os ares
Ou mesmo singrando mares
Vejo rostos singulares
Que dispersos na neblina,
Lançam sobre mim seus olhares.
Não os tenho mais comigo!
Nem meu coração guarda seus
lugares...
Engolfados dentro do tempo
Ilusório e inclemente,
Nem deixaram marca...
Não os julgo como amigos.
São presenças inacabadas
Transeuntes da mesma estrada.
Por ironia do destino
Só seriamos companheiros
Se...
Numa tragédia, juntos
Fossemos os derradeiros...
Um comentário:
Obrigada Ivana pela publicação.É tão bom ver nossos trabalhos divulgados. Porque preciso ter esse elo de comunicação,o escrever e ser lido é uma simbiose de emocões que se interligam.è um ação com sua reação.
Elda Cobra
Postar um comentário