O NATAL DE TODOS NÓS
Ruth Assunção
O 1º Natal. Ano I da Era Cristã.
Numa região do Oriente, em rústica manjedoura, vinha à luz o Menino-Deus, aquele que traria sobre os ombros a sagrada missão de encaminhar os homens na senda da verdade e do bem.
Era o mensageiro da Paz, o Cordeiro Divino que inundaria a Terra de bênçãos e dádivas emanadas pelo Pai.
O mais humilde dos humildes, que se imolaria, dando seu sangue para a redenção dos pecadores.
Há dois mil anos a História Sagrada relata a vinda do Senhor, iniciando pela Estrela de Belém, que guiou os reis magos, grandes sábios da época, Gaspar, Melquior e Baltazar ao encontro de Jesus.
No berço improvisado, inundado de luz, a face do menino resplandecia.
Era o Natal de Jesus, um presépio onde os animais lhe rendiam graças e o confortavam com seu calor.
A seus pés presentes: ouro, incenso e mirra, nos lábios, orações levadas aos céus pelos seus anjos, e nos corações , desejos de felicidade plena e eterna.
Data comemorada na história de todos os povos. Suspense, expectativas à sua proximidade.Uma espera ansiosa de todos, indiscriminada, uma volúpia no envolvimento dessa festa da família, reunindo todos em confraternização. E o Natal se repete em luzes, cores, música, presentes, abraços, comes e bebes, hoje, numa manifestação pagã.
A árvore de Natal, ostentando suas bolas coloridas, seus códigos, muita, muita luz iluminando a sala, muitas vezes, dando o toque de riqueza e poder
O velho São Nicolau, fantasiado de Papai Noel, com o saco às costas, distribuindo presentes.
Aos ricos presentes ricos, aos pobres, presentes pobres. Mas as mentes infantis, ingênuas, não discriminam, e seus desejos se equivalem, querem presentes valiosos e nem todos os pais podem oferecer. Pobres pais que sonham agradar os seus filhos, que esperam compartilhar da mesma celebração.
Nessa tumultuada manifestação, onde as mentes só ensejam e esperam um Feliz Natal, o verdadeiro sentido da celebração natalina é descartado. Apela-se essencialmente ao produto sensorial em que o consumo desenfreado é direcionado pela mídia, na cruel ganância que mede a virtude em contas bancárias.
Num olhar fiel à Luz do Mundo o homem deferia voltar seus pensamentos para a paz, o amor, a união e a fraternidade. Só uma reflexão profunda e sincera poderá encaminhar a mentalidade dos seres humanos desesperançados e carentes.
Seria uma renovação, um comprometimento com as necessidades mais íntimas do ser.
Uma nova visão às novas gerações, encaminhadas para o crescimento espiritual, desabrocharia para a essência da vida, o amor e a plena felicidade.
Ruth Assunção
O 1º Natal. Ano I da Era Cristã.
Numa região do Oriente, em rústica manjedoura, vinha à luz o Menino-Deus, aquele que traria sobre os ombros a sagrada missão de encaminhar os homens na senda da verdade e do bem.
Era o mensageiro da Paz, o Cordeiro Divino que inundaria a Terra de bênçãos e dádivas emanadas pelo Pai.
O mais humilde dos humildes, que se imolaria, dando seu sangue para a redenção dos pecadores.
Há dois mil anos a História Sagrada relata a vinda do Senhor, iniciando pela Estrela de Belém, que guiou os reis magos, grandes sábios da época, Gaspar, Melquior e Baltazar ao encontro de Jesus.
No berço improvisado, inundado de luz, a face do menino resplandecia.
Era o Natal de Jesus, um presépio onde os animais lhe rendiam graças e o confortavam com seu calor.
A seus pés presentes: ouro, incenso e mirra, nos lábios, orações levadas aos céus pelos seus anjos, e nos corações , desejos de felicidade plena e eterna.
Data comemorada na história de todos os povos. Suspense, expectativas à sua proximidade.Uma espera ansiosa de todos, indiscriminada, uma volúpia no envolvimento dessa festa da família, reunindo todos em confraternização. E o Natal se repete em luzes, cores, música, presentes, abraços, comes e bebes, hoje, numa manifestação pagã.
A árvore de Natal, ostentando suas bolas coloridas, seus códigos, muita, muita luz iluminando a sala, muitas vezes, dando o toque de riqueza e poder
O velho São Nicolau, fantasiado de Papai Noel, com o saco às costas, distribuindo presentes.
Aos ricos presentes ricos, aos pobres, presentes pobres. Mas as mentes infantis, ingênuas, não discriminam, e seus desejos se equivalem, querem presentes valiosos e nem todos os pais podem oferecer. Pobres pais que sonham agradar os seus filhos, que esperam compartilhar da mesma celebração.
Nessa tumultuada manifestação, onde as mentes só ensejam e esperam um Feliz Natal, o verdadeiro sentido da celebração natalina é descartado. Apela-se essencialmente ao produto sensorial em que o consumo desenfreado é direcionado pela mídia, na cruel ganância que mede a virtude em contas bancárias.
Num olhar fiel à Luz do Mundo o homem deferia voltar seus pensamentos para a paz, o amor, a união e a fraternidade. Só uma reflexão profunda e sincera poderá encaminhar a mentalidade dos seres humanos desesperançados e carentes.
Seria uma renovação, um comprometimento com as necessidades mais íntimas do ser.
Uma nova visão às novas gerações, encaminhadas para o crescimento espiritual, desabrocharia para a essência da vida, o amor e a plena felicidade.
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