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Com o escritor Ignacio Loyola Brandão

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Reunião na Biblioteca

domingo, 27 de setembro de 2009

Histórias infantís


O arco-íris fujão
Ivana Maria França de Negri

Sempre que chovia, Mariana ficava na janela esperando a chuva passar. Sabia que logo, logo, o rosto gordo e amarelo do sol vinha espiar por entre as nuvens. E aí, apareceria o arco-íris. Sete cores em arcos atravessando o céu de ponta a ponta. Coisa mais linda de se ver!
Alguém contou a ela sobre uma lenda que dizia existir um pote de ouro, muito bem guardado por dois duendes, escondido lá onde acaba o arco-íris. Mariana ficava encantada com a idéia.
Naquele dia, depois da chuva, o sol espiou, espiou, e espiou de novo...Mas, cadê a belezura do arco-íris?
Mariana ficou triste porque o céu estava cinzento e feio, coberto por uma fumaça preta e melequenta.
-“Cadê o arco-íris?” ela perguntava para todo mundo e ninguém sabia responder. Até que seu avô, um homem muito sábio, disse que o arco-íris havia sumido por causa da tal da poluição.
-“Polu o que, vovô?” queria saber Mariana, já ficando preocupada com o sumiço do arco-íris.
-“Poluição, Mariana, a fumaça que as chaminés das fábricas cospem no ar, a que se solta dos escapamentos dos carros e também a fumaça preta e fedorenta que sobe das queimadas.
Mariana perguntou ao avô o que as crianças da cidade poderiam fazer para que o arco-íris fujão voltasse a aparecer no céu depois da chuva. E o avô falou que elas deveriam procurar o prefeito, lá na prefeitura.
E não é que o prefeito ouviu as crianças e imediatamente baixou um decreto proibindo as queimadas e criou uma lei para as indústrias? As fábricas só poderiam trabalhar a todo vapor se colocassem filtros em suas chaminés.
Determinou também que as pessoas só podiam sair de carro quando fosse extremamente necessário. Deveriam andar a pé, de bicicleta ou de ônibus.
De tanto andar a pé e de bicicleta, os moradores da cidade que andavam meio gordos, ficaram até mais magros e saudáveis. A poluição diminuiu e quase acabou.
E teve um dia que choveu bastante. Mariana, na janela, aguardava ansiosa pela visita do sol. E ele espiou uma vez, espiou outra, e mais outra... e de repente o arco-íris fujão apareceu no céu todo pomposo, explodindo de tanta cor!
Tinha vermelho-cor-de-fogo, laranja-cor-de-cenoura, amarelo-cor-do-sol, verde-cor-de-árvore-da-floresta, azul-cor-dos-olhos-da-Mariana, anil-cor-do-céu-quando-está-escurecendo e violeta-cor-de-suco-de-uva, uma enxurrada de cores M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-A-S!
Um viva para as crianças, para o prefeito, e claro, para o vovô sabe-tudo!

2 comentários:

Anônimo disse...

Menina!! Que surpresa mais gostosa! PARABÉNS, pra voce e sr Ludo, aos amigos, este pessoal querido do GOLP! Isto está simplesmente MA-RA-VI-LHO-SO!! Mil carinhos, Maria Emília Leitão M. Redi

Teresa M disse...

Amei saber da novidade!
Quero ler tudo e mais um pouco.
Esse conto da Ivana sobre o Lito me levou às lágrimas. Afinal, quem já não perdeu um animal de estimação?
Afinal... eles não são como membros da nossa família?
Parabéns pela iniciativa e por compartilha-la com a gente
Boa sorte e Abraços
Teresa M.