O LIVRO MÁGICO
Maria Emília Leitão Medeiros Redi
Menino esperto esse Ivan! Tem uma energia incrível. Joga futebol. Nada como um peixe! Solta pipas com os amiguinhos. Anda de bicicleta. Enfim, inventa milhares de brincadeiras. A vida para ele é uma festa sem fim!
Mas, quando está com fome, ninguém o segura - tem um apetite de leão!
Aí , Ivan corre azucrinar a pobre da Amelinha (a incansável ajudante dos afazeres do lar):
- Ameliiinha! Ameliiinha! Estou com fome! Cadê minha comida?
Amelinha faz uns pratos deliciosos que são de dar água na boca!
- Hum! Hummmm... Que delícia!
Ivan adora brincar com os joguinhos de computador. Fica um tempão se distraindo com eles... Mas, quando é hora de estudar?! Ivan inventa mil e uma desculpas.
Se tem que ler um livro, o bicho pega! Ele enrola, enrola...Ivan não gosta nem um pouquinho de ler. Só quer saber mesmo é de brincar.
Dias destes, entrou correndo na biblioteca do avô atrás de uma bola fugitiva, quando...
CRASH!!! A bola ligeira e esperta ricocheteou, bateu na parede e veio com tudo sobre a estante de vidro...
Além dos cacos, diversos livros se espalharam pelo assoalho. Entre eles, havia um, de capa de couro marrom, “muiiito” especial - tinha o poder de transportar as pessoas que o abriam para um lugar qualquer dos quatro cantos do mundo. Era um Livro Mágico!
Quando caiu no chão, abriu-se bem ao meio. De dentro dele começou a jorrar uma luz intensa... que foi se concentrando numa força luminosa, girando... girando e feito um redemoinho enlouquecido envolveu Ivan sugando-o num – Vapt Vupt!
Ivan, muito assustado, sem ter tempo de reagir, fechou bem forte os olhos.
Quando os abriu, surpreendentemente, encontrou-se numa densa Floresta Tropical, em algum canto do mundo...
- Uau ! Que árvores gigantescas!
Em seus vãos caiam longos cipós, por onde uns macaquinhos atiravam-se de galho em galho, numa brincadeira contagiante.
Eram Macacos-Aranha! Moviam-se com grande rapidez por entre os ramos das árvores. Quando viram o Ivan sacudiram as pontas dos galhos, algumas vezes os quebrando e os atirando para baixo, dando uns gritos de satisfação que soavam como latidos. Tudo isto, só para chamarem a atenção do menino.
Ivan não acreditava nesta cena! Muito menos, quando surgiram uns indiozinhos arrastando pela mata uma grande Onça - Pintada, fortemente amarrada com cipós...
Ivan arregalou os olhos e beliscava-se sem parar.
- Será que estou sonhando?
Mais adiante, avistou um rio. Era tão grande que mais parecia um braço de mar!
Nunca tinha visto tantas águas assim... Ficou encantado com as enormes flores que deslizavam sobre elas:
- Ah! Vitórias-Régias? Que Maravilha!!!
Ao descer pela margem do rio, notou que as águas se avolumavam formando várias cascatas. E, nas espumas branquinhas, os raios do sol refletiam um maravilhoso e colorido Arco- Íris! Ivan ficou extasiado!
Mas, bem ali, na margem do grande rio, surgiu um jacaré enorme e faminto que vinha lentamente na sua direção.
- Uai !!! Como vou sair desta?
Ivan sentiu um calafrio na boca do estômago.
Neste instante, uma linda indiazinha, segurando-se num cipó muito longo, voou rente ao Ivan e segurou-o forte! E os dois foram parar na outra margem do rio.
Ivan ficou aliviado e muito feliz com a nova amizade.
Mas, para sua surpresa, reparou que não havia uma árvore sequer deste lado do rio.
– Onde estão todas as árvores? Perguntou, angustiado, para sua mais nova amiga.
– Chegaram uns homens maus e, com as motosserras, cortaram milhares e milhares de árvores, respondeu a menina com os olhos cheios de lágrimas.
– Aqui está parecendo um deserto. Que coisa mais triste! É de cortar o coração.
Ivan começou a chorar de tristeza - pelas árvores cortadas, pelos animais desabrigados, pela natureza destruída...
De repente, ouviu uma voz conhecida a chamá-lo:- Ivan, Ivan!
Como num passe de mágica, viu-se de novo na biblioteca do avô - era ele que o estava procurando.
Ivan deu um abraço forte no avô. E, já com saudades das aventuras que acabara de viver, pediu, quase suplicante:
- Vovô, me empresta um livro sobre a Floresta Amazônica?
Deste dia em diante, Ivan tomou gosto pela leitura, encontrando em cada livro – um novo mundo de encantamento!
Além do mais, tornou-se amigo e grande defensor da Natureza!
Maria Emília Leitão Medeiros Redi
Menino esperto esse Ivan! Tem uma energia incrível. Joga futebol. Nada como um peixe! Solta pipas com os amiguinhos. Anda de bicicleta. Enfim, inventa milhares de brincadeiras. A vida para ele é uma festa sem fim!
Mas, quando está com fome, ninguém o segura - tem um apetite de leão!
Aí , Ivan corre azucrinar a pobre da Amelinha (a incansável ajudante dos afazeres do lar):
- Ameliiinha! Ameliiinha! Estou com fome! Cadê minha comida?
Amelinha faz uns pratos deliciosos que são de dar água na boca!
- Hum! Hummmm... Que delícia!
Ivan adora brincar com os joguinhos de computador. Fica um tempão se distraindo com eles... Mas, quando é hora de estudar?! Ivan inventa mil e uma desculpas.
Se tem que ler um livro, o bicho pega! Ele enrola, enrola...Ivan não gosta nem um pouquinho de ler. Só quer saber mesmo é de brincar.
Dias destes, entrou correndo na biblioteca do avô atrás de uma bola fugitiva, quando...
CRASH!!! A bola ligeira e esperta ricocheteou, bateu na parede e veio com tudo sobre a estante de vidro...
Além dos cacos, diversos livros se espalharam pelo assoalho. Entre eles, havia um, de capa de couro marrom, “muiiito” especial - tinha o poder de transportar as pessoas que o abriam para um lugar qualquer dos quatro cantos do mundo. Era um Livro Mágico!
Quando caiu no chão, abriu-se bem ao meio. De dentro dele começou a jorrar uma luz intensa... que foi se concentrando numa força luminosa, girando... girando e feito um redemoinho enlouquecido envolveu Ivan sugando-o num – Vapt Vupt!
Ivan, muito assustado, sem ter tempo de reagir, fechou bem forte os olhos.
Quando os abriu, surpreendentemente, encontrou-se numa densa Floresta Tropical, em algum canto do mundo...
- Uau ! Que árvores gigantescas!
Em seus vãos caiam longos cipós, por onde uns macaquinhos atiravam-se de galho em galho, numa brincadeira contagiante.
Eram Macacos-Aranha! Moviam-se com grande rapidez por entre os ramos das árvores. Quando viram o Ivan sacudiram as pontas dos galhos, algumas vezes os quebrando e os atirando para baixo, dando uns gritos de satisfação que soavam como latidos. Tudo isto, só para chamarem a atenção do menino.
Ivan não acreditava nesta cena! Muito menos, quando surgiram uns indiozinhos arrastando pela mata uma grande Onça - Pintada, fortemente amarrada com cipós...
Ivan arregalou os olhos e beliscava-se sem parar.
- Será que estou sonhando?
Mais adiante, avistou um rio. Era tão grande que mais parecia um braço de mar!
Nunca tinha visto tantas águas assim... Ficou encantado com as enormes flores que deslizavam sobre elas:
- Ah! Vitórias-Régias? Que Maravilha!!!
Ao descer pela margem do rio, notou que as águas se avolumavam formando várias cascatas. E, nas espumas branquinhas, os raios do sol refletiam um maravilhoso e colorido Arco- Íris! Ivan ficou extasiado!
Mas, bem ali, na margem do grande rio, surgiu um jacaré enorme e faminto que vinha lentamente na sua direção.
- Uai !!! Como vou sair desta?
Ivan sentiu um calafrio na boca do estômago.
Neste instante, uma linda indiazinha, segurando-se num cipó muito longo, voou rente ao Ivan e segurou-o forte! E os dois foram parar na outra margem do rio.
Ivan ficou aliviado e muito feliz com a nova amizade.
Mas, para sua surpresa, reparou que não havia uma árvore sequer deste lado do rio.
– Onde estão todas as árvores? Perguntou, angustiado, para sua mais nova amiga.
– Chegaram uns homens maus e, com as motosserras, cortaram milhares e milhares de árvores, respondeu a menina com os olhos cheios de lágrimas.
– Aqui está parecendo um deserto. Que coisa mais triste! É de cortar o coração.
Ivan começou a chorar de tristeza - pelas árvores cortadas, pelos animais desabrigados, pela natureza destruída...
De repente, ouviu uma voz conhecida a chamá-lo:- Ivan, Ivan!
Como num passe de mágica, viu-se de novo na biblioteca do avô - era ele que o estava procurando.
Ivan deu um abraço forte no avô. E, já com saudades das aventuras que acabara de viver, pediu, quase suplicante:
- Vovô, me empresta um livro sobre a Floresta Amazônica?
Deste dia em diante, Ivan tomou gosto pela leitura, encontrando em cada livro – um novo mundo de encantamento!
Além do mais, tornou-se amigo e grande defensor da Natureza!
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