Olivaldo Júnior
Pelas horas que levo na mochila,
pelas lágrimas secas em minhalma,
todo dia sem tempo me aniquila,
leva as horas que iria ter em calma...
Rubra rosa que velo à mão tranquila,
eu, pequeno ser, "Príncipe de Alma",
todo o tempo só penso em possui-la,
jardineiro que as flores só desalma!...
No relógio que a lida me desmonta,
nestes olhos que secam sua fonte,
eis o ser que à nobreza já desponta,
sol que à rosa parece um horizonte,
peregrino senhor que faz de conta
que do corpo há de vir a sua 'ponte'.
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