Lídia Sendin
Ouvindo do Brasil grito que ecoa
Um rogo que retumba renovado,
Não deixe, ó Pátria minha, ser à toa
A busca pelas glórias do passado.
Um povo que não foge da disputa,
Levanta com trabalho e braço forte,
Se o toque da trombeta é para a luta
Não deixará o outro à própria sorte.
O grito que se ouve é de igualdade,
Sem a preocupação da sua cor,
Quer pra todos a mesma liberdade
E nela põe sua vida em penhor.
Não quer ver seu irmão pedindo esmola,
Se cumprir seu dever, quer o direito,
Segurança, saúde e escola,
Mas principalmente igual respeito.
Quer a paz do futuro no presente,
Que este povo ajuda a manter,
Acolhendo pobre, rico ou diferente,
Esperando a mesma coisa do poder.
E um grito do Ipiranga atual,
Ecoa pelo verde do Brasil,
Trazendo outra questão também vital:
Somos nós ainda hoje mãe gentil?
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