Ruth Carvalho Lima de Assunção
Folclore,
aberrações ou verdades inexplicáveis que nos aturdem e nos deixam em
permanentes dúvidas, nos levam a considerar que o ser humano, em sua insaciável
vivência, só tem acumulado através dos séculos um arsenal de vaidades, onde o
poder é o maior dos atributos, que discrimina, enaltece, e joga na vala os
destituídos da sorte.
Mas
todo este poder aparente vai se desmantelando com a voragem do tempo
indeterminável, imune às promessas, juras e saldos bancários.
A
mulher, dentro de suas limitações e embargos, desde as cavernas aos dias
presentes tem tentado viver duma forma que vá mais honestamente ao encontro de
suas diferenças, num olhar mais meigo e generoso, num mundo que poderia ser a
antevéspera do paraíso, onde todos amassem a vida
E
dentre suas experiências e valores encontrou em si o imensurável e generoso dom
da fertilidade, que lhe proporciona o maior dos amores, o amor materno.
A
mulher ama ao seu filho sem compromissos, sem obrigações, sem cobranças.
Ama,
porque ama, e não poderá haver amor maior, um sentimento que não pede, não
exige, não espera recompensa.
E
segue pela vida afora seguindo seus passos, orando por ele, aspirando por sua
felicidade e inexplicavelmente vivendo suas angústias, acompanhando suas
vitórias e fracassos.
Não
há neste mundo de diferentes constelações, um ser que mais compreenda o seu
filho e por isso mesmo é a ela, mãe, que se deve dar as rédeas da educação,
para vivermos em paz e amor.
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