Leda Coletti
No barranco, a pedra enorme
de aparência tão disforme
sugeria ações vazias,
mascaradas fantasias.
Insinuava mil ardis
frieza, atitudes vis
aos que tinham ilusões,
que aqueciam corações.
Nela um dia cai semente
pequenina, tão somente
e por milagre viveu.
Então, linda flor nasceu.
Eis que o colibri chegou,
se encantou e a beijou,
ósculo tão demorado,
terno, muito apaixonado.
Neste instante criou-se elo,
o feio se tornou belo
e, na minúscula fenda
o amor se fez oferenda.
* Esta poesia recebeu Menção Honrosa no XIV Concurso Nacional de Poesias do Clube dos Escritores Piracicaba
* Esta poesia recebeu Menção Honrosa no XIV Concurso Nacional de Poesias do Clube dos Escritores Piracicaba
Um comentário:
Lindo... adorei Leda, parabéns, muito singelo mesmo!
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