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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Toque de Ternura* - Poesia premiada de Leda Coletti


Leda Coletti

No barranco, a pedra enorme
de aparência tão disforme
sugeria ações vazias,
mascaradas fantasias.

Insinuava mil ardis
frieza, atitudes vis
aos que tinham ilusões,
que aqueciam corações.

Nela um dia cai semente
pequenina, tão somente
e por milagre viveu.
Então, linda flor nasceu.

Eis que o colibri chegou,
se encantou e a  beijou,
ósculo tão  demorado,
terno, muito apaixonado.

Neste instante criou-se elo,
o feio se tornou belo
e, na minúscula fenda
o amor se  fez oferenda.

*  Esta poesia recebeu Menção Honrosa no XIV Concurso Nacional de Poesias do Clube dos Escritores Piracicaba


Um comentário:

  1. Maria de Fátima Rodrigues24 de janeiro de 2013 às 10:54

    Lindo... adorei Leda, parabéns, muito singelo mesmo!

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