Pedro Israel Novaes de Almeida
Os desastres naturais ocorridos no Japão revelam, mais uma vez, que a natureza tem seus chiliques, e ainda somos dependentes de seus humores, apesar de todo o avanço tecnológico que temos experimentado.
Terremotos, furacões, tsunamis, chuvas em excesso, secas, vulcões, frios e calores atormentam a humanidade desde o tempo das cavernas. Ao perigo do clima, soma-se o risco de pestes, que já fizeram milhões de vítimas, com bactérias, fungos e vírus desafiando sem tréguas a ciência humana.
Os prejuízos e sofrimentos causados pelos fenômenos naturais geram inconformismos, mas curvamo-nos à inevitabilidade de tais desastres, que independem da ação humana. Contudo, o risco de contaminação radioativa, que ronda grande parte dos países, nada tem de natural, e gerou ondas populares contra a instalação de usinas nucleares.
Tais usinas parecem um risco necessário, aos países onde é impossível a instalação de grandes reservatórios de água, como o Japão, cuja demanda por energia é gigantesca. No caso brasileiro, ainda é prematuro tal risco, apesar de estarmos edificando nossa terceira usina nuclear.
O grande desafio à ciência reside, hoje, em otimizar o rendimento de fontes alternativas, como a eólica e solar, reduzindo os desastres da combustão de fósseis e impedindo que o mundo seja transformado em um grande lago, para atender à crescente necessidade de energia. A energia nuclear é eficiente e economiza espaços, mas gera lixo perpétuo, de difícil descarte, e permanente sobressalto quanto ao risco de acidentes, por maiores que sejam os mecanismos humanos de proteção.
Soam, país afora, gritos ambientalóides, relacionando terremotos e tsunamis ao aquecimento global, mas tais eventos já ocorriam antes mesmo do homem acender sua inaugural fogueira. Ambientalistas de fato não integram tais turbas.
A aventura humana sempre envolveu a submissão aos inevitáveis humores da natureza, mas convém confinar os desastres àqueles ocorridos naturalmente. Contudo, temos sido imediatistas, buscando lucros e confortos que acabam gerando descontroles ambientais e desastres os mais variados.
A natureza nada tem a ver com os vazamentos industriais, que poluem vastas regiões e oceanos, nem está preparada para receber indiscriminada quantidade de sacos plásticos e resíduos os mais variados. O aquecimento global, que naturalmente levaria milênios, está ocorrendo em décadas.
A natureza não extermina espécies com a intensidade com que o fazemos, nem é obrigada a guarnecer humanos empoleirados em morros e seus sopés. Já usufruímos os produtos transgênicos, antes mesmo de atendido o princípio da precaução, e apesar da pouca independência produtiva e afunilamento genético que gera. Sequer o direito humano de saber estarmos ou não adquirindo e consumindo produtos transgênicos é respeitado.
A natureza já dispõe de suficiente arsenal de desastres, e convém não engrandecê-lo.
Os desastres naturais ocorridos no Japão revelam, mais uma vez, que a natureza tem seus chiliques, e ainda somos dependentes de seus humores, apesar de todo o avanço tecnológico que temos experimentado.
Terremotos, furacões, tsunamis, chuvas em excesso, secas, vulcões, frios e calores atormentam a humanidade desde o tempo das cavernas. Ao perigo do clima, soma-se o risco de pestes, que já fizeram milhões de vítimas, com bactérias, fungos e vírus desafiando sem tréguas a ciência humana.
Os prejuízos e sofrimentos causados pelos fenômenos naturais geram inconformismos, mas curvamo-nos à inevitabilidade de tais desastres, que independem da ação humana. Contudo, o risco de contaminação radioativa, que ronda grande parte dos países, nada tem de natural, e gerou ondas populares contra a instalação de usinas nucleares.
Tais usinas parecem um risco necessário, aos países onde é impossível a instalação de grandes reservatórios de água, como o Japão, cuja demanda por energia é gigantesca. No caso brasileiro, ainda é prematuro tal risco, apesar de estarmos edificando nossa terceira usina nuclear.
O grande desafio à ciência reside, hoje, em otimizar o rendimento de fontes alternativas, como a eólica e solar, reduzindo os desastres da combustão de fósseis e impedindo que o mundo seja transformado em um grande lago, para atender à crescente necessidade de energia. A energia nuclear é eficiente e economiza espaços, mas gera lixo perpétuo, de difícil descarte, e permanente sobressalto quanto ao risco de acidentes, por maiores que sejam os mecanismos humanos de proteção.
Soam, país afora, gritos ambientalóides, relacionando terremotos e tsunamis ao aquecimento global, mas tais eventos já ocorriam antes mesmo do homem acender sua inaugural fogueira. Ambientalistas de fato não integram tais turbas.
A aventura humana sempre envolveu a submissão aos inevitáveis humores da natureza, mas convém confinar os desastres àqueles ocorridos naturalmente. Contudo, temos sido imediatistas, buscando lucros e confortos que acabam gerando descontroles ambientais e desastres os mais variados.
A natureza nada tem a ver com os vazamentos industriais, que poluem vastas regiões e oceanos, nem está preparada para receber indiscriminada quantidade de sacos plásticos e resíduos os mais variados. O aquecimento global, que naturalmente levaria milênios, está ocorrendo em décadas.
A natureza não extermina espécies com a intensidade com que o fazemos, nem é obrigada a guarnecer humanos empoleirados em morros e seus sopés. Já usufruímos os produtos transgênicos, antes mesmo de atendido o princípio da precaução, e apesar da pouca independência produtiva e afunilamento genético que gera. Sequer o direito humano de saber estarmos ou não adquirindo e consumindo produtos transgênicos é respeitado.
A natureza já dispõe de suficiente arsenal de desastres, e convém não engrandecê-lo.
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