Ilustração: Lindinalva Deóla da Silva
Lídia Sendin
Protegida dentro do ônibus, abrigada do impiedoso sol de dezembro, observo sonolenta um enorme casarão plantado à beira mar no porto de Santos.
Pombas aos pares arrulham em suas janelas velhas de vidros quebrados. No telhado torto cresce a samambaia, suas paredes cobrem-se de limo brilhante e a fuligem gruda em suas eiras e beiras.
Minha imaginação volta ao passado e mesmo sem saber sua idade, posso ver elegantes cavalheiros acompanhados de lindas donzelas entrando e saindo por suas portas que já foram fortes e
Imponentes.
Não sei o que abrigou em suas amplas salas, talvez uma alfândega, ou quem sabe a residência de um impecável comandante.
Quantas histórias guardam suas paredes silenciosas e impotentes sob a ação do tempo.
Penso nas pessoas que fizeram parte dessas histórias e que hoje são apenas fantasmas ou lembranças nos que ainda vivem.
Se um deles ainda vivesse seria tão velho quanto o casarão e como ele já sem esperanças.
Pombas aos pares arrulham em suas janelas velhas de vidros quebrados. No telhado torto cresce a samambaia, suas paredes cobrem-se de limo brilhante e a fuligem gruda em suas eiras e beiras.
Minha imaginação volta ao passado e mesmo sem saber sua idade, posso ver elegantes cavalheiros acompanhados de lindas donzelas entrando e saindo por suas portas que já foram fortes e
Imponentes.
Não sei o que abrigou em suas amplas salas, talvez uma alfândega, ou quem sabe a residência de um impecável comandante.
Quantas histórias guardam suas paredes silenciosas e impotentes sob a ação do tempo.
Penso nas pessoas que fizeram parte dessas histórias e que hoje são apenas fantasmas ou lembranças nos que ainda vivem.
Se um deles ainda vivesse seria tão velho quanto o casarão e como ele já sem esperanças.
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