Ludovico da Silva
Ao abrir a porta um perfume forte das flores, dispostas em um vaso, exalou como se fosse a explosão de aromas frescos, mas deteriorados pelo calor sufocante de uma tarde de verão.
O que senti me fez paralisado por segundos, que se tornaram eternos, e me tocaram fundo a lembrança.
Voltei ao passado e me passou pela memória um tempo de felicidade, de procura, de angústia e de realizações.
Tinha que decidir. Avancei por salas e corredores. Olhei retratos familiares dispostos sobre móveis e obras singelas penduradas nas paredes.
No quarto, uma penumbra não escondia o escuro do ambiente. Me vi diante daquela figura com semblante sereno, sorrindo. Dei-lhe as mãos, que ela segurou com toda força daquele momento.
Não falou nada. Um sorriso encantou-lhe a face. Foi soltando lentamente minhas mãos.
Entendi aquela mistura forte do perfume das flores.
Ao abrir a porta um perfume forte das flores, dispostas em um vaso, exalou como se fosse a explosão de aromas frescos, mas deteriorados pelo calor sufocante de uma tarde de verão.
O que senti me fez paralisado por segundos, que se tornaram eternos, e me tocaram fundo a lembrança.
Voltei ao passado e me passou pela memória um tempo de felicidade, de procura, de angústia e de realizações.
Tinha que decidir. Avancei por salas e corredores. Olhei retratos familiares dispostos sobre móveis e obras singelas penduradas nas paredes.
No quarto, uma penumbra não escondia o escuro do ambiente. Me vi diante daquela figura com semblante sereno, sorrindo. Dei-lhe as mãos, que ela segurou com toda força daquele momento.
Não falou nada. Um sorriso encantou-lhe a face. Foi soltando lentamente minhas mãos.
Entendi aquela mistura forte do perfume das flores.
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