O professor, escritor e advogado Antonio Henrique Cocenza morreu ontem, aos 73 anos de problemas cardíacos. Cocenza era casado com Iaracilda de Andrade Cocenza e deixou os filhos Paulo Henrique, Isabel e a neta Luisa. Foi colaborador do JP e era membro da Academia Piracicabana de Letras, entidade que presidiu. Armando Alexandre dos Santos, vice-presidente da Academia Piracicabana de Letras, lamentou a morte do amigo “Ele tinha uma cultura extremamente diversificada e ampla. Conversar com ele era um prazer, uma aula, sobretudo porque ele tinha muito bom humor” conta.
Prova de seu senso de humor foi a criação de uma associação informal, a Vesp (Velhos Esclerosados Sentados na Praça), que tinha sua “sede” em um banco na Praça José Bonifácio.
Santos também destaca o amor de Cocenza pela sua cidade natal, a pequena Cristina, em Minas Gerais. “Ele veio para cá (Piracicaba) quando era moço. Se aclimatou aqui, mas nunca esqueceu Cristina”, revela. Outra paixão de Cocenza era a música brasileira antiga. Ele gabava-se de nunca ter perdido uma edição da Noite de Seresta. Seu corpo foi velado até as 22h de ontem, no velório do Cemitério da Saudade, Piracicaba, e seguiu para a Cidade de Cristina, onde será sepultado hoje, às 15 h.
Fonte : Eleni Destro – JP de 31/12/2010 pg A8
Um comentário:
Se o tempo não volta atrás, seguiremos todos pelo mesmo caminho e nos encontraremos na eternidade...
Descanse em paz enquanto cultivamos suas lembranças!
Dirce Ramos de Lima
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