Quem Somos? (in Tardes de Prosa)
Ruth Carvalho Lima de Assunção
Em nossa caminhada vamos deixando marcas que indelevelmente, como num espelho de cristal, refletem o perfil de nossa imagem.
Seria a imagem que fazemos de nós mesmos com seus altos e baixos, em momentos que resultam em angústias ou momentos de euforia.
E vai se traduzindo em gestos o despertar para a luz do ser que se inicia, descobrindo um mundo novo, num comprometimento de fazer ou não adaptações para viver em conformidade com o modelo preestabelecido.
Que seria esse equilíbrio entre o indivíduo e o disparatado mundo que o envolve, senão o intrincado metabolismo de seus neurônios?
E aí vêm as barreiras sociais, religiosas ou econômicas tentando moldar o comportamento, fazendo valer suas regras.
E nessa disciplina globalizada, onde sobrevivem comandos e comandados, o ser humano se sobressai, deixando marcas de seu perfil, a sua individualidade sempre discutida no critério do outro, do outro ser que convive com o seu dia-a-dia, imaginando conhecer o seu próximo.
Somos feitos da mesma liga, da mesma argamassa, mas de diferentes comportamentos que nos levam a mostrar imagens diferenciadas num mundo de valores desiguais.
E a confusão se estabelece ao querermos situar a imagem de um ser que existe por traz do espelho, de um ser que não prescinde de suas máscaras e fugas.
Ruth Carvalho Lima de Assunção
Em nossa caminhada vamos deixando marcas que indelevelmente, como num espelho de cristal, refletem o perfil de nossa imagem.
Seria a imagem que fazemos de nós mesmos com seus altos e baixos, em momentos que resultam em angústias ou momentos de euforia.
E vai se traduzindo em gestos o despertar para a luz do ser que se inicia, descobrindo um mundo novo, num comprometimento de fazer ou não adaptações para viver em conformidade com o modelo preestabelecido.
Que seria esse equilíbrio entre o indivíduo e o disparatado mundo que o envolve, senão o intrincado metabolismo de seus neurônios?
E aí vêm as barreiras sociais, religiosas ou econômicas tentando moldar o comportamento, fazendo valer suas regras.
E nessa disciplina globalizada, onde sobrevivem comandos e comandados, o ser humano se sobressai, deixando marcas de seu perfil, a sua individualidade sempre discutida no critério do outro, do outro ser que convive com o seu dia-a-dia, imaginando conhecer o seu próximo.
Somos feitos da mesma liga, da mesma argamassa, mas de diferentes comportamentos que nos levam a mostrar imagens diferenciadas num mundo de valores desiguais.
E a confusão se estabelece ao querermos situar a imagem de um ser que existe por traz do espelho, de um ser que não prescinde de suas máscaras e fugas.
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