MUNIQUE
Cássio Camilo Almeida de Negri
Sentado em um canto da choperia “Hofbräuhaus”, estava o velho senhor já com seus oitenta e quatro anos.
Bebericando numa grande caneca que cabia um litro de chope, somente seus olhos azuis mantinham ainda a juventude do corpo alquebrado.
O velho alemão vinha ali todas as quartas-feiras relembrar os seus dezenove anos, quando foi separado do seu grande amor, Ana, que por ser judia, fora encaminhada para o campo de concentração Treblinka.
De seus olhos, cor do céu, brotaram lágrimas de tristeza que afogava no chope, e lágrimas de felicidade, pois quanto mais os anos se passavam, mais perto ele se encontrava de Ana.
Cássio Camilo Almeida de Negri
Sentado em um canto da choperia “Hofbräuhaus”, estava o velho senhor já com seus oitenta e quatro anos.
Bebericando numa grande caneca que cabia um litro de chope, somente seus olhos azuis mantinham ainda a juventude do corpo alquebrado.
O velho alemão vinha ali todas as quartas-feiras relembrar os seus dezenove anos, quando foi separado do seu grande amor, Ana, que por ser judia, fora encaminhada para o campo de concentração Treblinka.
De seus olhos, cor do céu, brotaram lágrimas de tristeza que afogava no chope, e lágrimas de felicidade, pois quanto mais os anos se passavam, mais perto ele se encontrava de Ana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário