O RIO
Ludovico da Silva
Absorto e parecendo sonhar, me chamou a atenção uma voz macia e doce que me despertou para a realidade à minha volta.
Estava sozinho naquele abandonado espaço vazio e onde meus olhos alcançassem nada me detinha, como na alegre paisagem que ficou, mas vislumbrava uma profunda e infinita tristeza.
Seria um fantasma a provocar um sentimento no fundo de minha alma?
Vi fios grossos e escuros escorrendo pelos vãos das pedras, exalando odor que manchava os ares. Observei as margens e o leito mutilados.
Custou-me acreditar. Mas esse não é o rio do meu passado.
Ludovico da Silva
Absorto e parecendo sonhar, me chamou a atenção uma voz macia e doce que me despertou para a realidade à minha volta.
Estava sozinho naquele abandonado espaço vazio e onde meus olhos alcançassem nada me detinha, como na alegre paisagem que ficou, mas vislumbrava uma profunda e infinita tristeza.
Seria um fantasma a provocar um sentimento no fundo de minha alma?
Vi fios grossos e escuros escorrendo pelos vãos das pedras, exalando odor que manchava os ares. Observei as margens e o leito mutilados.
Custou-me acreditar. Mas esse não é o rio do meu passado.
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