O COTIDIANO
Lídia Sendin
“Todo o dia ela faz tudo sempre igual”..Chico Buarque que já poetava a respeito, alertava os fãs de como os dias podem ser iguais; acordar, escovar os dentes, tomar café e começar a fazer seu trabalho, como ontem, como amanhã, como sempre, cada um a seu modo, porém sempre do mesmo modo. Por conta disso, nossos neurônios, sem nada que os espantem, resolvem dormir temporariamente e quando entramos na casa dos “enta”, isto é, quarenta, cinqüenta, sessenta,..os coitadinhos já estão pra lá de enferrujados.
Se quisermos colocar novamente o cérebro pra funcionar é necessário que lhe apresentemos novos desafios, não será, portanto, vendo todas as noites a novela, de pijama, comendo pipoca, que nossos neurônios despertarão. Tentar buscar novos desafios em atividades para as quais nos consideramos inaptos a vida toda é sacudir a poeira da sopa de moléculas que habita nossa cabeça e talvez até descobrir prazer onde nunca imaginássemos que haveria.
Novas atitudes, mesmo pequenas, devem fazer parte do nosso cotidiano. Aprender alguma coisa nova e desafiante é uma das muitas maneiras de fazer o sangue correr mais depressa e oxigenar as áreas emboloradas da mente. Você pode estudar física quântica ou aprender a dançar, tanto faz, o que importa é um dia ou outro sair da rotina imposta pelo cotidiano: acordar, lavar, passar, trabalhar, cuidar dos outros. Para uma dona de casa exemplar seria completa falta de juízo, numa laboriosa tarde de segunda feira, deixar a roupa suja no cesto e a louça do almoço na pia e ir ao cinema ver uma deliciosa comédia romântica. Mas que faz um bem danado, isso faz!
Lídia Sendin
“Todo o dia ela faz tudo sempre igual”..Chico Buarque que já poetava a respeito, alertava os fãs de como os dias podem ser iguais; acordar, escovar os dentes, tomar café e começar a fazer seu trabalho, como ontem, como amanhã, como sempre, cada um a seu modo, porém sempre do mesmo modo. Por conta disso, nossos neurônios, sem nada que os espantem, resolvem dormir temporariamente e quando entramos na casa dos “enta”, isto é, quarenta, cinqüenta, sessenta,..os coitadinhos já estão pra lá de enferrujados.
Se quisermos colocar novamente o cérebro pra funcionar é necessário que lhe apresentemos novos desafios, não será, portanto, vendo todas as noites a novela, de pijama, comendo pipoca, que nossos neurônios despertarão. Tentar buscar novos desafios em atividades para as quais nos consideramos inaptos a vida toda é sacudir a poeira da sopa de moléculas que habita nossa cabeça e talvez até descobrir prazer onde nunca imaginássemos que haveria.
Novas atitudes, mesmo pequenas, devem fazer parte do nosso cotidiano. Aprender alguma coisa nova e desafiante é uma das muitas maneiras de fazer o sangue correr mais depressa e oxigenar as áreas emboloradas da mente. Você pode estudar física quântica ou aprender a dançar, tanto faz, o que importa é um dia ou outro sair da rotina imposta pelo cotidiano: acordar, lavar, passar, trabalhar, cuidar dos outros. Para uma dona de casa exemplar seria completa falta de juízo, numa laboriosa tarde de segunda feira, deixar a roupa suja no cesto e a louça do almoço na pia e ir ao cinema ver uma deliciosa comédia romântica. Mas que faz um bem danado, isso faz!
Um comentário:
POis é, Lidia; sua crônica está prá lá de interessante, faz um bem danado sair da rotina. Segunda fiz essa experiência, larguei a roupa para lavar na terça, a casa para limpar na terça...e aproveitei que meu marido ia para Bragança e fui visitar meus amigos (liguei no domingo que iria para lá, e ainda de quebra passei por Atibaia e dei um abraço em uma grande amiga que há tempos não via. Foi ótimo acarinhamos a nossa amizade e matamos as saudades.
Abraços Poéticos Piracicabanos
Ana Marly
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