SONHO DE NATAL
Cassio Camilo Almeida de Negri
O homem, desde criança, estivera intrigado com o fato de no Natal, quase todos ganharem presentes, menos o aniversariante.
Nunca encontrara uma explicação, mesmo porque, a maioria passava pelos natais e nem sequer lembrava do aniversariante, quanto mais da razão de se doar presentes.
Em todos os lugares, se viam papais noéis vermelhos, azuis, e até verdes, árvores de natal, estrelas, cordões luminosos e luzes, luzes de todas as cores, iluminando a escuridão das noites.
Mas, naquele homem, ao chegar próximo ao fim do ano, uma paradoxal alegria triste enchia seu coração.
Aquela felicidade infeliz tomava conta do seu eu e sentia-se como se tivesse esquecido algo, mas não lembrava o que.
Os anos se passavam, às vezes rápidos, às vezes lentos, e a ansiedade desse algo esquecido aumentava.
Aturando essa sensação de não sei porque, já por meio século, foi dormir na véspera de Natal.
Penetrando no mundo dos sonhos, sentiu-se caindo vertiginosamente, passando rapidamente por vitrinas coloridas, papais noéis, árvores de natal, luzes e sentiu um frio na barriga nessa queda interminável.
Fecha os olhos para não se ver esborrachar no chão, quando então é amparado em meio a palha de uma manjedoura que amortece a queda.
Se vê ali deitado, como o próprio Cristo ao nascer. Ao seu lado, milhares, milhões, bilhões de manjedouras, bilhões de cristos.Sentiu-se o próprio Cristo, descobrira seu mundo interno, seu eu real divino.
Descobriu que não tinha alma e era a própria alma.
Sentiu-se uno com Deus e uno com toda a humanidade
E o que unia a todos e ao Todo era o amor, traduzido no ato de doar.
O homem, desde criança, estivera intrigado com o fato de no Natal, quase todos ganharem presentes, menos o aniversariante.
Nunca encontrara uma explicação, mesmo porque, a maioria passava pelos natais e nem sequer lembrava do aniversariante, quanto mais da razão de se doar presentes.
Em todos os lugares, se viam papais noéis vermelhos, azuis, e até verdes, árvores de natal, estrelas, cordões luminosos e luzes, luzes de todas as cores, iluminando a escuridão das noites.
Mas, naquele homem, ao chegar próximo ao fim do ano, uma paradoxal alegria triste enchia seu coração.
Aquela felicidade infeliz tomava conta do seu eu e sentia-se como se tivesse esquecido algo, mas não lembrava o que.
Os anos se passavam, às vezes rápidos, às vezes lentos, e a ansiedade desse algo esquecido aumentava.
Aturando essa sensação de não sei porque, já por meio século, foi dormir na véspera de Natal.
Penetrando no mundo dos sonhos, sentiu-se caindo vertiginosamente, passando rapidamente por vitrinas coloridas, papais noéis, árvores de natal, luzes e sentiu um frio na barriga nessa queda interminável.
Fecha os olhos para não se ver esborrachar no chão, quando então é amparado em meio a palha de uma manjedoura que amortece a queda.
Se vê ali deitado, como o próprio Cristo ao nascer. Ao seu lado, milhares, milhões, bilhões de manjedouras, bilhões de cristos.Sentiu-se o próprio Cristo, descobrira seu mundo interno, seu eu real divino.
Descobriu que não tinha alma e era a própria alma.
Sentiu-se uno com Deus e uno com toda a humanidade
E o que unia a todos e ao Todo era o amor, traduzido no ato de doar.
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