Dragões & Cia
Carmen Maria S. Fernandez Pilotto
Dragomar era um dragãozinho muito travesso. Estava sempre conectado com todos seus coleguinhas ao redor do mundo. Adorava informatiquês. Suas escaminhas chegavam a ficar embaçadas por tantas horas que passava no computador. As asas, sempre recolhidas, já estavam se esquecendo de como era voar.
Tinha criado um blog legal. Conversava pelo orkut com seus amiguinhos draconianos de toda parte. Toda noite se plugava animado:
- Oi, galera ! Digam o que acham do assunto, e blá,blá,blá passava horas conversando com dragos de todas as partes do planeta. Papo ia, papo vinha, dragos novos nas rodadas, e seguiam sempre contatos super-legais.
Na China, seu amiguinho Drag Yan Lung estava muito ocupado com os preparativos das próximas Olimpíadas. No Egito, Drag Ramsés cuidava das pirâmides que estavam se estragando por causa do efeito estufa. Nos Estados Unidos, John Green Drag distribuía na Disney folhetos para convencer as crianças do cuidado com o uso da água.
Com a esperteza de Dragomar, notou que o mundo andava de pernas pro ar, todos queriam preservar seus reinos encantados.
Já imaginaram... O ecossistema global ameaçado: a terra, a água o ar e a floresta correndo um grande perigo?
Como era super-ligado, começou a ficar preocupado e a perceber que a Terra só tinha línguas diferentes, mas que os sentimentos eram os mesmos em todos os cantos. E que nosso planetinha estava uma meleca.
Era realmente um grande problema...
Tomou uma decisão:
- Já sei! Vamos fazer uma conferência dos dragões para salvar o Planeta... Resolvido.
Passou uma mensagem em inglês para todos os coleguinhas e marcaram a reunião urgente na face oculta da lua, quando a lua nova chegasse.
Começou a receber e-mails de todos os cantos; até o Dragão de São Jorge ofereceu seu castelo para receber os amigos. Na Alemanha, Siegfried Drag fazia questão de organizar a noite de abertura do encontro com uma dancinha animada. Enfeitaram com estrelas multicores todo o castelo.
No dia combinado estavam lá. Cada um soltava uma chaminha da hora. De asinhas esvoaçantes e escaminhas lustrosas todos tinham gravatinhas ou lacinhos com as cores de suas pátrias.
Dragomar, Dragoaldo, Dragiselda e Draliana organizavam tudo, recebiam os visitantes com palavrinhas agradáveis, caprichavam no inglês:
- Hello (Olá).
- Hi (Oi).
- Good morning. (Bom dia)
- Welcome (sejam bem-vindos)
Um outro grupo da Colômbia, fazia, no capricho, uns sanduichinhos naturais que estavam uma delícia. Hum! que pimentinha naturalmente gostosa...
O grupo japonês entregava sacolinhas de pano que poderiam ser usadas para compras, explicando que o plástico polui o planeta. Já imaginaram... Que exemplo de atitude!
As palestras foram lindas... Todos estavam antenadíssimos com as mensagens. Mostraram os rios de suas cidades e como é necessário cuidar deles.
Outra reunião ensinou a separar o lixo de todo o dia. Oficina de papel reciclado criando lindas dobraduras que formavam animaizinhos divertidos. Como fazia diferença realmente!
Sabem que percebi, que todos juntos poderíamos salvar o Planeta.
Dragomar estava radiante.
- Vamos lá galera. Todos se sentaram em volta da grande cratera do lado oculto. Straussdrago, que viera da Áustria, começou a tocar uma alegre cantiga para agitar o pessoal.
- Vejam amigos, acho que será legal construir o varal do meio-ambiente e colocar todas as fotos dos lugares de onde viemos e que teremos de cuidar.
- Coleguinhas, chamou a bela Draliana, peguem papel e lápis. Vamos participar da gincana do lixo. Cada equipe montou um enorme quebra-cabeça com desenhos de um mundo com menos lixo, uma belezura de futuro. Nada de espuma, isopor, sacolinhas plásticas, pilhas e outros.
Tudo terminou com a Feira da Sucata e da Barganha, quando todos puderam trocar lembranças de suas terras natais.
Após tanta conversa, resolveram, que pelo bem do planeta, ficariam morando no castelo de São Jorge definitivamente, em constante atividade de magia. Como senhores dos ventos e das tempestades, alertariam sempre o bicho homem que o planeta está precisando de cuidados.
Quando o vento quente é mais suave, parece que ouvimos uma musiquinha misteriosa que traz o som daquela turminha:
A lua cheia, com as bochechas redondas, falou:
Êpa !
Opa !
Coloquem os parafusos nos lugares...
Reduzir
Reciclar
Reutilizar
Reinventar
Temos que aprender a mudar.
Para nascer um novo tempo
E tenho dito...
Carmen Maria S. Fernandez Pilotto
Dragomar era um dragãozinho muito travesso. Estava sempre conectado com todos seus coleguinhas ao redor do mundo. Adorava informatiquês. Suas escaminhas chegavam a ficar embaçadas por tantas horas que passava no computador. As asas, sempre recolhidas, já estavam se esquecendo de como era voar.
Tinha criado um blog legal. Conversava pelo orkut com seus amiguinhos draconianos de toda parte. Toda noite se plugava animado:
- Oi, galera ! Digam o que acham do assunto, e blá,blá,blá passava horas conversando com dragos de todas as partes do planeta. Papo ia, papo vinha, dragos novos nas rodadas, e seguiam sempre contatos super-legais.
Na China, seu amiguinho Drag Yan Lung estava muito ocupado com os preparativos das próximas Olimpíadas. No Egito, Drag Ramsés cuidava das pirâmides que estavam se estragando por causa do efeito estufa. Nos Estados Unidos, John Green Drag distribuía na Disney folhetos para convencer as crianças do cuidado com o uso da água.
Com a esperteza de Dragomar, notou que o mundo andava de pernas pro ar, todos queriam preservar seus reinos encantados.
Já imaginaram... O ecossistema global ameaçado: a terra, a água o ar e a floresta correndo um grande perigo?
Como era super-ligado, começou a ficar preocupado e a perceber que a Terra só tinha línguas diferentes, mas que os sentimentos eram os mesmos em todos os cantos. E que nosso planetinha estava uma meleca.
Era realmente um grande problema...
Tomou uma decisão:
- Já sei! Vamos fazer uma conferência dos dragões para salvar o Planeta... Resolvido.
Passou uma mensagem em inglês para todos os coleguinhas e marcaram a reunião urgente na face oculta da lua, quando a lua nova chegasse.
Começou a receber e-mails de todos os cantos; até o Dragão de São Jorge ofereceu seu castelo para receber os amigos. Na Alemanha, Siegfried Drag fazia questão de organizar a noite de abertura do encontro com uma dancinha animada. Enfeitaram com estrelas multicores todo o castelo.
No dia combinado estavam lá. Cada um soltava uma chaminha da hora. De asinhas esvoaçantes e escaminhas lustrosas todos tinham gravatinhas ou lacinhos com as cores de suas pátrias.
Dragomar, Dragoaldo, Dragiselda e Draliana organizavam tudo, recebiam os visitantes com palavrinhas agradáveis, caprichavam no inglês:
- Hello (Olá).
- Hi (Oi).
- Good morning. (Bom dia)
- Welcome (sejam bem-vindos)
Um outro grupo da Colômbia, fazia, no capricho, uns sanduichinhos naturais que estavam uma delícia. Hum! que pimentinha naturalmente gostosa...
O grupo japonês entregava sacolinhas de pano que poderiam ser usadas para compras, explicando que o plástico polui o planeta. Já imaginaram... Que exemplo de atitude!
As palestras foram lindas... Todos estavam antenadíssimos com as mensagens. Mostraram os rios de suas cidades e como é necessário cuidar deles.
Outra reunião ensinou a separar o lixo de todo o dia. Oficina de papel reciclado criando lindas dobraduras que formavam animaizinhos divertidos. Como fazia diferença realmente!
Sabem que percebi, que todos juntos poderíamos salvar o Planeta.
Dragomar estava radiante.
- Vamos lá galera. Todos se sentaram em volta da grande cratera do lado oculto. Straussdrago, que viera da Áustria, começou a tocar uma alegre cantiga para agitar o pessoal.
- Vejam amigos, acho que será legal construir o varal do meio-ambiente e colocar todas as fotos dos lugares de onde viemos e que teremos de cuidar.
- Coleguinhas, chamou a bela Draliana, peguem papel e lápis. Vamos participar da gincana do lixo. Cada equipe montou um enorme quebra-cabeça com desenhos de um mundo com menos lixo, uma belezura de futuro. Nada de espuma, isopor, sacolinhas plásticas, pilhas e outros.
Tudo terminou com a Feira da Sucata e da Barganha, quando todos puderam trocar lembranças de suas terras natais.
Após tanta conversa, resolveram, que pelo bem do planeta, ficariam morando no castelo de São Jorge definitivamente, em constante atividade de magia. Como senhores dos ventos e das tempestades, alertariam sempre o bicho homem que o planeta está precisando de cuidados.
Quando o vento quente é mais suave, parece que ouvimos uma musiquinha misteriosa que traz o som daquela turminha:
A lua cheia, com as bochechas redondas, falou:
Êpa !
Opa !
Coloquem os parafusos nos lugares...
Reduzir
Reciclar
Reutilizar
Reinventar
Temos que aprender a mudar.
Para nascer um novo tempo
E tenho dito...
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