Vinte anos de muita prosa
Ivana Maria França de Negri
Quando esteve em Piracicaba, há 20 anos, coordenando um curso de literatura, o escritor Ignácio de Loyola Brandão não imaginava que seria o responsável pela formação de um grupo que se dedicaria à literatura por tanto tempo, ininterruptamente.
A sigla, num primeiro momento, pode assustar algumas pessoas, GOLP, mas depois de se inteirar das atividades dos participantes, passam a admirar um grupo que, mesmo sem ser registrado, sem uma diretoria, sem cobrar mensalidades ou seguir regimentos, funciona perfeitamente e é um dos mais atuantes na área da literatura em Piracicaba. Seus membros participam de comissões julgadoras de concursos, de exposições literárias e lançamento de livros. O grupo já teve três coletâneas editadas: “Mistérios do Engenho” em 1992, “Contos Guardados” em 1995 e “Noites de Prosa” em 2000.
A formação inicial teve nomes consagrados como Ludovico da Silva, a contadora de histórias Carmelina de Toledo Piza, Florípedes Maria D´Avilla de Moraes, Malu Bernoux, que atualmente reside na França, Paul Marques Ivan, Ilze Munia, Penélope Rodrigues Coelho entre outros.
Loyola que é escritor, autor teatral e jornalista, foi o vencedor do prêmio Jabuti de melhor livro de ficção em 2008, “O menino que vendia palavras”. Ele vem à Piracicaba no sábado, 4 de abril. Nas dependências do teatro do SESC, às 15h00, comandará um bate-papo que vai relembrar a sua contribuição para a formação do Golp e também vai autografar seu mais novo livro.
Pelo Golp, nestes vinte anos, já passaram dezenas de pessoas. Algumas mais perseverantes permaneceram por anos. Outras participaram apenas uma única vez das reuniões e outras, ainda, aparecem esporadicamente.
Muitos chegam ao grupo pensando em expor suas poesias para apreciação, mas logo são informados que o Golp é um grupo onde se escreve apenas textos em prosa - contos e crônicas.
Ludovico da Silva é o único membro do grupo inicial que permanece ativo desde sua formação. Há quase dez anos, portanto na metade de sua atuação, o jornal A TRIBUNA PIRACICABANA ofereceu uma página para que os textos produzidos nas reuniões fossem publicados, uma maneira de incentivar a produção literária e divulgar o trabalho do Golp. Como muitos dos frequentadores também escrevem poesia, uma parte da página é dedicada à poesia. E a PROSA E VERSO também divulga os eventos literários que fervilham na cidade.
Os textos dos participantes do Golp têm prioridade nas publicações, mas muita gente já teve a oportunidade e privilégio de ocupar esse espaço para divulgar seus escritos, tanto em prosa como em verso, mesmo não participando das ações do grupo.
Todos estão convidados para esse evento memorável e também para conhecer mais de perto o Golp e suas atividades e dar as boas vindas ao escritor Loyola, é claro.
Ivana Maria França de Negri
Quando esteve em Piracicaba, há 20 anos, coordenando um curso de literatura, o escritor Ignácio de Loyola Brandão não imaginava que seria o responsável pela formação de um grupo que se dedicaria à literatura por tanto tempo, ininterruptamente.
A sigla, num primeiro momento, pode assustar algumas pessoas, GOLP, mas depois de se inteirar das atividades dos participantes, passam a admirar um grupo que, mesmo sem ser registrado, sem uma diretoria, sem cobrar mensalidades ou seguir regimentos, funciona perfeitamente e é um dos mais atuantes na área da literatura em Piracicaba. Seus membros participam de comissões julgadoras de concursos, de exposições literárias e lançamento de livros. O grupo já teve três coletâneas editadas: “Mistérios do Engenho” em 1992, “Contos Guardados” em 1995 e “Noites de Prosa” em 2000.
A formação inicial teve nomes consagrados como Ludovico da Silva, a contadora de histórias Carmelina de Toledo Piza, Florípedes Maria D´Avilla de Moraes, Malu Bernoux, que atualmente reside na França, Paul Marques Ivan, Ilze Munia, Penélope Rodrigues Coelho entre outros.
Loyola que é escritor, autor teatral e jornalista, foi o vencedor do prêmio Jabuti de melhor livro de ficção em 2008, “O menino que vendia palavras”. Ele vem à Piracicaba no sábado, 4 de abril. Nas dependências do teatro do SESC, às 15h00, comandará um bate-papo que vai relembrar a sua contribuição para a formação do Golp e também vai autografar seu mais novo livro.
Pelo Golp, nestes vinte anos, já passaram dezenas de pessoas. Algumas mais perseverantes permaneceram por anos. Outras participaram apenas uma única vez das reuniões e outras, ainda, aparecem esporadicamente.
Muitos chegam ao grupo pensando em expor suas poesias para apreciação, mas logo são informados que o Golp é um grupo onde se escreve apenas textos em prosa - contos e crônicas.
Ludovico da Silva é o único membro do grupo inicial que permanece ativo desde sua formação. Há quase dez anos, portanto na metade de sua atuação, o jornal A TRIBUNA PIRACICABANA ofereceu uma página para que os textos produzidos nas reuniões fossem publicados, uma maneira de incentivar a produção literária e divulgar o trabalho do Golp. Como muitos dos frequentadores também escrevem poesia, uma parte da página é dedicada à poesia. E a PROSA E VERSO também divulga os eventos literários que fervilham na cidade.
Os textos dos participantes do Golp têm prioridade nas publicações, mas muita gente já teve a oportunidade e privilégio de ocupar esse espaço para divulgar seus escritos, tanto em prosa como em verso, mesmo não participando das ações do grupo.
Todos estão convidados para esse evento memorável e também para conhecer mais de perto o Golp e suas atividades e dar as boas vindas ao escritor Loyola, é claro.
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