Leda Coletti
Quando não se
tem assunto definido joga-se conversa fora.
E quais são
os mais focalizados?
Doença é um
dos mais fortes, principalmente se a roda de amigos for da 3ª Idade. Cada um quer falar mais do que o
outro, de suas dores de coluna, enxaquecas, etc; há inclusive os que passam receitas de chás, remédios, na
tentativa de colaborar para amainar as dores alheias.
Outra matéria
instigante são as fofocas que envolvem casos familiares. Há sempre alguém
contando algum segredo de gente importante, com recomendação para não passar
para frente, pois pode chegar aos ouvidos de algum parente, e ela (a que teve
papas na língua) ficar em maus lençóis. Os ouvintes após ouvir o fato, ficam na
dúvida se é verdade ou mentira, mas não resistem e passam para terceiros a
novidade. E como diz o ditado popular
“quem conta um conto aumenta um ponto,” a história vira outra história .
Já vivemos
muitas situações conflitantes, quando conhecidos ou até amigos nos procuram
para desabafar de laços de amor, ou mesmo de amizade rompidos. Nesses momentos
são sábios os conselhos dos mais velhos para não darmos palpite; tenhamos
paciência para ouvir quantas vezes a pessoa tiver vontade de falar, mas não
tomemos partido, pois “em briga de marido e mulher, ninguém deve meter a colher.”
Caro amigo
leitor, não é verdade tudo o que escrevi? Será que já houve alguém que nunca
viveu tais experiências? Já que estou usando jargões populares encerro esta
minha fala usando mais um; Vamos procurar esta pessoa como a “ a agulha no
palheiro.”
Um comentário:
É isso mesmo Leda.... bjs.
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