Leda Coletti
A orquestra dos trovões e faíscas elétricas, ora atingia sons graves e lentos, ora agudos e rápidos. As artistas nuvens se preparavam para entrar em cena. Ansiosas, davam os últimos retoques, fazendo alongamento e já ensaiando passos mais impetuosos, movimentando seus trajes cinzentos, os quais em alguns momentos ficavam azuis escuros, quase negros. E o esperado momento aconteceu. A cortina do céu se abriu e elas exibiram a mais bela dança, a chuva, que refrescou toda terra.
Um comentário:
Leda... lindo, adorei! Em cada palavra tua "a poesia" se materializou, se fez: som, temperatura e cheiro.
Parabéns....
um grande abraço querida, vc se identifica nestes textos... e NÓS já IDENTIFICMOS vc!
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