FOLHAS SECAS
Ludovico da Silva
É noite.
A música que ouço leva-me a levitar. Nas alturas, me perco em sonho. A música me acompanha. Os acordes que os instrumentos executam a tornam suave. Como suave é a noite.
Sou levado pela leve brisa que me toca, como as folhas secas sem vida, que despencam silenciosas de uma árvore triste de outono.
O parque me é bonito aos olhos. Me aprofundo entre as plantas, num zigue-zague que me confunde.
Interrompo a caminhada, para ouvir as vozes que os ventos provocam nas árvores. Umas alegres como nos dias felizes. Outras mostrando um semblante cansado da caminhada na vida. Lembranças de dias que fascinavam os olhos.
Não ouço mais a música. A noite ficou triste.
Ludovico da Silva
É noite.
A música que ouço leva-me a levitar. Nas alturas, me perco em sonho. A música me acompanha. Os acordes que os instrumentos executam a tornam suave. Como suave é a noite.
Sou levado pela leve brisa que me toca, como as folhas secas sem vida, que despencam silenciosas de uma árvore triste de outono.
O parque me é bonito aos olhos. Me aprofundo entre as plantas, num zigue-zague que me confunde.
Interrompo a caminhada, para ouvir as vozes que os ventos provocam nas árvores. Umas alegres como nos dias felizes. Outras mostrando um semblante cansado da caminhada na vida. Lembranças de dias que fascinavam os olhos.
Não ouço mais a música. A noite ficou triste.
Um comentário:
Assim, a vida:
folhas secas,
fim de estrada.
Beijos, amigo, Deus lhe guarde.
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