As reuniões do Grupo Oficina Literária de Piracicaba são realizadas sempre na primeira quarta-feira do mês, na Biblioteca Municipal das 19h30 às 21h30

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Com o escritor Ignacio Loyola Brandão

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Reunião na Biblioteca

terça-feira, 9 de julho de 2019

Turistando pela Suiça


por Ivana Maria França de Negri

            Viajar é muito mágico. A gente tem aulas ao vivo e em cores da História. É como se atravessássemos os portais do tempo e vivenciássemos os fatos. Aprendemos sobre gastronomia, lendas, costumes, e modos de viver peculiares de cada povo.
            Visitar museus, castelos, fortalezas, é de uma magia inexplicável. Objetos muito antigos parecem guardar ainda a energia de antigos donos. Jóias de princesas, coroas de reis e rainhas, roupas, armas, utensílios, tudo muito bem resguardado. E a gente fica imaginando a vida que levavam, suas dores, quantas pessoas aquelas armas mataram...
            Uma coisa que encanta são as flores coloridas em todo lugar. Mesmo não sendo primavera, tem flores nas janelas, nos jardins públicos e das casas, floreiras em restaurantes, lojas, e a gente não para de tirar fotos dessas belezas.
            Esse é um hábito que ainda não cultivamos. Aqui não neva e poderíamos ter flores o ano todo!
            Ao pé dos Alpes nasce uma florzinha branca que se chama Edelweiss. Tem até uma música, tema do filme “A Noviça Rebelde” que foi filmado na Áustria, em suas montanhas geladas com esse nome. Visitamos esses cenários lindíssimos!
            Um fato interessante, os católicos pagam altos impostos para a igreja. Se não pagarem, são automaticamente considerados ateus, por isso a conservação das igrejas, capelas e basílicas, todas muito bonitas e bem cuidadas.
            As plantações geralmente são para próprio consumo de cada localidade. Não exportam porque o espaço que possuem é pequeno e mal dá para suas plantações e seu gado. E pensar que nosso território é tão imenso que ainda sobram campos sem cultivo. Temos florestas e matas intocadas. E água em profusão.
            As casas são de madeira porque é mais quente. Nos inversos rigorosos, pedras deixariam as casas mais geladas ainda.
            O brasileiro tem de parar com seu complexo de viralata, de achar que no Brasil tudo é ruim. Nosso país é maravilhoso, tem clima excelente, um vasto litoral cheio de praias lindíssimas, natureza exuberante e um potencial aquífero de fazer inveja a certos países europeus desprovidos de rios e mares. O nosso problema é que o país é mal administrado há muito tempo.
            No exterior somos vistos como um povo alegre, brincalhão e cheio de açúcar, como disse a nossa guia portuguesa. Brasil lembra carnaval, praia, futebol, sol, só alegria! Europeus são geralmente frios, como o clima de seus países no inverno.
            Na Suíça lojas e bares fecham muito cedo, alguns já cerram suas portas às 6 da tarde. A guia nos conta que entrou numa loja às 17h30 e foi logo escorraçada: “Vá embora, vamos fechar!”. E ela retorquiu: “Mas não fecha às 18h?”. “Sim, disse a dona da loja, mas você não vai conseguir comprar nada em meia hora”.
            Uma brasileira, tentando ser gentil com uma idosa de bengala, quis ajudá-la com as malas e surpreendeu-se com a reação mal humorada: “Eu não sou deficiente, faço tudo sozinha!”.
            Suíça é conhecida como o país do chocolate, dos crepes e dos relógios. Mesmo pesados para trazer, ninguém volta sem essas delícias e com algum reloginho, mesmo um pequeno cuco. Até porque, a Suíça é um dos países mais caros da Europa. Não pertence à comunidade europeia e a moeda é o franco suíço, quase equiparado ao euro.
             O espaço termina, mas haveria muito mais para contar.  Até a próxima!




























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