LÉIA PAIVA, poetisa e declamadora integrante do Centro Literário de Piracicaba (CLIP)
Oh! tempo,
você tão lépido
Que passa,
tal qual o vento,
Nas horas
alegres, rápido
Nas horas tristes, bem lento.
Os dias ficam vazios
As noites não têm mais graça
Eles, sem amor são frios,
Não têm brilho, têm fumaça.
Às vezes fico mui triste,
Me corrói o coração
Ao saber que ainda persiste
Quem não libera o perdão.
A mulher que embala um berço
Com ternura, com canção,
Acalenta, reza um terço
Tem Jesus no coração.
O anel, que um dia me destes,
Com alegria ofertou,
No meu dedo tu pusestes
Nosso amor, que então selou.
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