Leda Coletti
Envelhecer já é privilégio de uma
minoria, imagine o quanto será se for com saúde física e mental!
Na época atual a idade média para ser
considerado idoso está aumentando; o do velho também. Porém, convenhamos tanto
a do idoso, como a do velho vêm investidas de atributos meritórios, mas também
de pequenas ou grandes dificuldades, dependendo muitas vezes dos países onde
estão fixados. Estes, quanto mais desenvolvidos economicamente, oferecem condições
para um digno envelhecimento. É o caso das culturas orientais, onde se
reverencia a geração dos ancestrais e dos pais. Nós brasileiros, estamos
engatilhando os primeiros passos de modo muito tímido, para que nossos idosos e
velhos tenham um “status” merecido, pois cuidaram das gerações atuais.
Infelizmente, as políticas públicas
do país acompanham a passos lentos, esse aumento da longevidade, deixando a
desejar as soluções práticas para atender as prioridades, que se fazem
necessárias para essas faixas etárias terem qualidade de vida.
Também são poucas as cidades que
oferecem casas de aconchego, as chamadas creches que colaboram com as famílias assalariadas,
as quais têm seus dependentes idosos e velhos precisando de mais assistência,
enquanto se ausentam por motivos profissionais. Some-se a este, os encontrados
por familiares mais abonados que, quando percebem os idosos e velhos portadores
de saúde debilitada, os remetem às casas de repouso, sem estes aceitarem e
entenderem tal situação. Nessa fase da vida a carência afetiva é muito
acentuada e esse afastamento familiar imprevisto, os tornam propensos a
experimentarem sentimentos de rejeição, deixando-os infelizes.
Oxalá num futuro não remoto todos
possam ter “um lugar ao sol”, o que lhes será benéfico, pois não se sentirão
marginalizados e “descartáveis”. Possam as luzes douradas lhes serem benéficas
e irradiarem de forma suave e tranquila,
o entardecer de seus dias nessa jornada terrestre.
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