Raquel Delvaje
Não trago jóias:
nem ouro, nem prata
Trago as brumas
prateadas
Pelas noites enluaradas,
Trago o doiro das crinas
Dos cavalos das campinas.
Pelas noites enluaradas,
Trago o doiro das crinas
Dos cavalos das campinas.
Trago o dourado do
sol
Irmanado com o vento,
Trago o prateado dos cabelos
Pincelados pelo tempo.
Irmanado com o vento,
Trago o prateado dos cabelos
Pincelados pelo tempo.
Não trago jóias:
nem ouro, nem prata
Trago somente as
pratas do orvalho
Das manhãs frias e sonolentas,
Trago somente o ouro do crepúsculo
que nas colinas se acalenta.
Das manhãs frias e sonolentas,
Trago somente o ouro do crepúsculo
que nas colinas se acalenta.
E meu coração
satisfeito
Se abriga ávido em meu peito.
Todo o seu amor... é o que me basta
Não trago jóias: nem ouro, nem prata.
Se abriga ávido em meu peito.
Todo o seu amor... é o que me basta
Não trago jóias: nem ouro, nem prata.
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