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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

I FLIPIRA - Festa Literária de Piracicaba

FLIPIRA
30 de outubro – Domingo
Programação:

10h às 17h  Tenda Recanto dos Livros
Feira do livro do  Recanto dos Livros
Renda destinada ao Lar dos Velhinhos de Piracicaba
 Livros em boas condições serão vendidos ao preço de R$3,00, R$5,00 e R$8,00

10h às 17 h  Biblioteca do Casarão do Turismo
Exposição com acervo literário do escritor Carlos Drummond de Andrade.

10h às 17h   Tenda infantil FLIPIRINHA
Interatividade da criança com o universo literário
Espaço lúdico desenvolvido pelo espaço de eventos LEQMOLEQ

10h às 17 h  Tenda Infantil FLIPIRINHA

Projeto Livro com Pezinhos – com as escritoras  Ivana Negri e Carmen Pilotto
Troca de livros infantis e gibis.

10h  Espaço Contação de Histórias
Com as contadoras  de Histórias Graziela Angelocci e Maria de Lourdes  Sodero Martins

11h Palco  - Sarau Literário Piracicabano
Tributo a Carlos Drummond de Andrade
Declamação de poemas de poetas de Piracicaba
Música com Patrícia Aguiar e violão - Um tributo a Vinícius de Moraes

13h Espaço Contação de Histórias

Contadores de Histórias Madalena Tricanico e Evair Sousa

13h Biblioteca do Casarão do Turismo
Roda de conversas de pais com Fellipe Cimeni Mendes

14h 15 Biblioteca do Casarão do Turismo
Bate papo sobre publicidade e alimentação infantil com  a cientista de alimentos Alessandra Defavari

14h30  Tenda Infantil FLIPIRINHA
Xadrez infantil com Fellipe Cimeni Mendes

14h30 Palco
Apresentação com  Elson de Belem - "Do cênico à reflexão”

15h Apresentação Musical
Com Marcos Moraes e Thereza Alves

15h30  Palco
Sarau -  Tributo a Carlos Drummond de Andrade.
Música: Patrícia Aguiar e violão
Espaço aberto para declamação

16h30  Palco
Dança e Performance da Casa do Hip Hop

17 h  Encerramento





Livros infantis na FLIPIRINHA
 Apresentação do Projeto Livro com Pezinhos
Dê um nome para a Centopeia mascote do Projeto e a melhor sugestão vai ganhar um brinde!

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Quiosque de Leituras Maria Emilia Leitão Medeiros Redi - Convite para a inauguração

A inauguração será dia 29 de Outubro às 9h30 na área de lazer do Parque da Rua do Porto onde se localiza o Quiosque Literário, com homenagens à escritora dos colegas do CLIP, do GOLP e da APL


PROJETO DE LEI Nº  083/16
Dispõe sobre denominação do Quiosque de Leituras no interior da Área de Lazer do Parque da Rua do Porto, localizado na Rua Alidor Pecorari, neste Município.


Art. 1o Fica denominado de MARIA EMILIA LEITÃO MEDEIROS REDI - Cidadã Prestante, o Quiosque de Leituras no interior da Área de Lazer do Parque da Rua do Porto, localizado na Rua Alidor Pecorari, neste Município.
                                                                                        

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Reuniões, 21 de março de 2016.

  
(a)Pedro Kawai

Justificativa


A presente propositura tem por objetivo homenagear a memória da Sra. Maria Emília Leitão Medeiros Redi, cidadã prestante.

Portanto, propomos a presente propositura com vista a manter o nome de “Maria Emília Leitão Medeiros Redi” na história de Piracicaba e na lembrança junto aos familiares e amigos. Nesse sentido, contamos com os Nobres Pares para a aprovação unânime deste projeto de lei.


Currículo de Maria Emília Leitão Medeiros Redi


Professora de história, Maria Emília Leitão Medeiros Redi nasceu em Piracicaba (SP), em 25 de maio de 1951. Foi casada com o agrônomo Darcy Camargo Redi, com quem teve duas filhas: Maria Fernanda e Maria Carolina.

Começou a se dedicar à cena literária após sua aposentadoria, em 1998. Publicou o primeiro livro, voltado ao público infantil, em 2005, intitulado Memórias de Susy – Uma Cachorrinha Corajosa.

Depois vieram Quando o Jardim da Minha Alma Floresceu por Inteiro, livro de poemas, e Quatro Contos em Quatro Cantos, em parceria com Leda Coletti, Ivana Negri e Carmen Pilotto. Maria Emília fez parte de vários grupos literários, como o Golp (Grupo Oficina Literária de Piracicaba), Clip (Centro Literário de Piracicaba) e Clube dos Escritores de Piracicaba, além do Sarau Literário Piracicabano.

Na Academia Piracicabana de Letras, ocupou a cadeira de número 38, que pertenceu ao professor Elias de Mello Ayres. A escritora e poetisa faleceu no dia 29 de abril de 2011.

Sendo assim, a presente propositura visa homenagear os familiares e amigos, contando com a aprovação unânime da presente Lei pelos Nobres Pares.



                                                         

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Anjo Doutor - 18 de Outubro


            Ivana Maria França de Negri

             Dia destes, brincando na internet, caí num site sobre anjos que pedia para digitar a data do nascimento para saber qual era o nosso anjo guarda. Lendo a descrição do meu anjo, entre surpresa e incrédula, uma imediata associação de ideias me ocorreu ao descobrir que ele se chama  Rochel.
            No longínquo ano de 1973, eu contava pouco mais de 18 anos. Casei-me e fui morar em Brasília, onde meu marido cursava o terceiro ano de medicina. Terra estranha, não conhecia ninguém, longe da família e dos amigos, vi-me grávida e amedrontada. Meu marido estudava em tempo integral na faculdade e dava aulas num cursinho à noite para ganhar uns trocados para manter a família.
            Decidimos consultar um médico para o necessário acompanhamento pré-natal. Compramos um jornal e escolhemos aleatoriamente o nome de uma médica. Marcada a consulta, comparecemos no horário combinado e pagamos a consulta, preço extravagante para um casal que vivia ainda da mesada dos pais. Após longa espera, ela nos atende muito séria. Mal conversou e examinou rapidamente minha barriga, pedindo em seguida vários exames de laboratório. Alguns dias depois, com os resultados em mãos, retornamos ao consultório, e qual não foi a nossa surpresa, quando nos foi cobrada nova consulta, sem que a médica sequer aparecesse.  Era mês de dezembro e nem preciso dizer que naquele ano nosso Natal foi bem “magrinho”...
            Não voltamos mais na doutora. Em conversa com um professor que também era ginecologista,  meu marido comentou o fato. Ele deu-lhe um tapinha nas costas e convidou-nos a ir ao seu consultório para que ele me examinasse. Não cobraria de um “colega”, seria uma camaradagem entre profissionais. Disse isso, creio eu, apenas para não nos constranger, pois meu marido ainda nem era médico, apenas um terceiranista de faculdade.
            Doutor Rochael Ribeiro era um nordestino brincalhão de seus quarenta e poucos anos e seu riso espalhafatoso alegrava qualquer ambiente, por mais frio que fosse. Não só atendeu-nos por todos os meses restantes da gravidez, com carinho de pai e extrema competência profissional, como forneceu amostras grátis  das vitaminas e outros remédios necessários. Arrumou até o hospital para o parto, que foi um tanto difícil, e seu amplo sorriso e otimismo contagiante, davam forças à garota tímida e medrosa do interior.
            Não contente com tudo isso, ainda apresentou-nos um amigo pediatra que acompanhou nosso primogênito nos primeiros meses, nos quais cresceu forte e saudável.
            Doutor Rochael também fez o parto de nosso segundo filho, uma menina, quando meu marido, já  formado, fazia a residência médica. Nunca o esquecerei. Mais que médico, tornou-se um grande amigo e nosso orientador. Talvez ele gostasse de saber que o bebê que ele ajudou a vir ao mundo, naquele ano de 1974,  hoje é médico também.
            Aonde quer que esteja, pois nunca mais soube dele, peço a Deus que abençoe e proteja essa figura inesquecível em minha vida e à qual serei eternamente grata. Existem médicos e Médicos. E ele certamente pertence à segunda categoria, a daqueles que fazem da profissão um verdadeiro e santo sacerdócio.  Todos nós temos anjos protetores em nossa vida. E ele, sem o saber, foi um Anjo maravilhoso que apareceu no momento em que mais necessitávamos de ajuda.
 Anjos não precisam ter asas. Só seus sorrisos sinceros encantam e nos fazem “voar” com eles. Obrigada por tudo anjo Rochel, ou Rochael...

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

JORNAIS DE OUTRORA

                       
                                                           Pedro Israel Novaes de Almeida

            

            Os jornais de outrora são inesquecíveis.
            O envio, hoje realizado pela internet, era feito pela colagem do material datilografado em grande papel branco, levado pessoalmente à gráfica. Articulistas, forçosamente datilógrafos, eram fregueses contumazes dos aparelhos de fax da região.
            Ao traduzir o texto do fax ao papel branco, funcionários, não raro, e sempre inadvertidamente, acabavam trocando ou omitindo palavras. Autores tinham grandes dificuldades em explicar que Deus não é mau, e o bandido nem sempre é bom.
            A coluna social era intensamente vigiada, para evitar comentários que podiam gerar confusão, bem como fotos em que apareciam, em destaque, autoridades e respectivas amantes.
            A coluna policial não tinha as frescuras de hoje, em que o cidadão preso em fragrante, réu confesso, deve ser nominado simplesmente como “suspeito”.    
            Na parte dos esportes, as derrotas da equipe local acabavam sempre creditadas a erros de arbitragem ou má fase. As cartas à redação eram publicadas quando não quilométricas.
            Era preciso verificar se tais cartas eram de fato manifestações espontâneas ou mensagem encomendada pelo elogiado. Erros de português eram consertados, quando possível avaliar a mensagem enviada.
            Colaboradores não se cansavam de enviar artigos, alguns maravilhosos e outros sofríveis. A recusa na publicação de algum artigo podia significar a perda de um leitor, até mesmo anunciante.
            Nas redações, o ambiente era de correria e camaradagem, e todos, com raras exceções, viviam em virtuosa pobreza. Quando do fechamento da edição, não faltava algum curioso para a elaboração do horóscopo.
            Os proprietários de jornais das pequenas e médias cidades pareciam andar uniformizados: um surrado paletó, um carro quase aposentado, papel e caneta. Ainda hoje, o responsável pela coluna social, ou política, é a chave  do sucesso de jantares e promoções do jornal.
            Naquele tempo, havia a convivência pacífica entre adeptos de diferentes ideologias, e hoje notamos a crescente partidarização das redações, com enorme perda de qualidade e confiabilidade da publicação.
            A partidarização é uma ameaça constante a rádios, TVs locais e jornais, iludindo leitores, autores e anunciantes, até ganharem a fama de “parciais”, caminho certo ao descrédito e até encerramento de atividades.

            As redações são ambiente estressados e felizes. Continuem !

segunda-feira, 10 de outubro de 2016

MINHA NETA


Maria Cecilia Gouvêa Waechter


Minha neta minha prosa
Meu lamento minha rosa
Meu canto de pássaro alegre...
Meu tesouro lá dos céus
Meu amanhecer agitado
Meu anoitecer encantado
Sempre estarei a teu lado
Em cada manhã presente
Na minha vida constante
És meu anjo de beleza
Tua alma vive em mim
És serena, doce, terna,
Intranquila, persistente   


És perfume da manhã
És sol, encanto brilhante
Meu anjo de seda enfeitado
Minha estrela radiante
Nao sais do meu coraçao
Nunca jamais sairás
És gravura tatuada
No meu peito ficarás...

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Meus cães, meu passado e minha vida


Edson Rontani Jr.

   - Força, amigão ! Você consegue !!! – disse diversas vez ao Pancho, um boxer alemão com cerca de dez anos de vida. Diversas semanas antes ele se entregou para a morte, como se sentisse a partida de meu pai e logo em seguida a ida de sua companheira Xuxa, uma fox paulistinha que partiu devido a diversos tumores malignos que se alastraram por sua cadeia mamária levando metástase para todo o corpo.
   Foi assim que em agosto de 1997, o velho boxer se entregou para a morte. Um dia antes, ainda me lembro, ele correu atrás de uma bola, brincou comigo à noite, como se estivesse diante da felicidade. Às 18 horas do dia seguinte, ainda no trabalho, recebo o telefonema de minha mãe dizendo que ele não estava mais respirando. Aí terminou uma jornada iniciada  dez anos antes e iniciou uma decisão tomada na família : “não teremos mais cachorro em casa, pois eles se integram à nós e, quando partem, deixam uma lacuna imensurável”.
   Pancho – não me lembro ao certo se foi em homenagem ao trio musical Los Panchos ou ao Sancho Pança, fiel amigo de Don Quixote de La Mancha – uivou como nunca houvera feito, em fevereiro daquele ano, ao “sentir” a morte de meu pai. Todos sentimos é claro, mas animais morreram e perdemos plantas depois desta passagem, dando-me certeza de que eles tornam-se parte de nosso ambiente. Mas, seu maior pesar, deve ter sido a partida de nossa cadelinha Xuxa que, não tendo mais que 40 centímetros impunha muito respeito ao boxer com mais de 1,60 metro. Como cresceram juntos, viveram bons momentos como um casal de pessoas.
   O fim da vida de Xuxa foi condenado pelo veterinário que a operara duas vezes anteriores para extirpar o câncer que atingia suas mamas talvez por nunca ter procriado. Foi “mãe psicológica” de uma bonequinha loira de borracha. Cuidava dela como se fosse sua filha. Enrolava-a em um pano e a levava de um lado para outro, ficando brava quando mexíamos nela. Em abril ou maio daquele ano a anemia obrigou-nos a tomar a decisão – como se tivéssemos este direito – a tirar sua vida. Pancho ficou inconsolável, pois sentia a ausência de meu pai e depois da companheira. Acordava à noite com medo ! Como pode um cachorrão assim sentir medo ?! As partas de minha casa ainda têm as marcas de suas ranhuras para que as portas ficassem abertas nos solicitando companhia e só dormindo com a luz acessa. Foram três ou quatro meses de tratamento envolvendo homeopatia e alopatia. Quantas vezes tive de sair do meio do expediente de trabalho, carregá-lo até o veterinário para tomar soro e esperar alguma reação. Mas ... nada ! Nenhuma reação... Entregou-se à morte como um ser humano.
   Os mais céticos podem crer que muitas crianças abandonadas nas ruas deveriam ter a atenção que damos aos cachorros. Mas ... cada cabeça uma sentença.
   O francês Anatole France escreveu em 1908 que um monge chegou a uma ilha onde só havia pingüins. Cegado pelo branco da neve confunde-os com homens, evangeliza e os batiza. Ao saber de tamanha heresia, os Céus urdem e os anjos, santos e Deus ouvem, durante a assembléia, a idéia de Santa Catarina : que seja concedida uma pequena alma aos animais.
   Como disse, cada cabeça uma sentença.
   Fui criado com cães em casa desde a gestação. Sempre ouvi falar da basset Soraya com a qual mantive contatos enquanto engatinhava. Recordo dela através de fotos. Importante presença em minha vida foi a boxer Diana que durou 18 anos, inteligente como ela só, adorava nadar na margem direita do Rio Piracicaba em uma chácara próxima ao Nauti Clube Bela Vista e ficava em pé para abrir as maçanetas da casa.
   No meio dos anos 70, Diana dividiu espaço com um coelho de nome Kiko, o qual foi trocado pela fox paulistinha Kika, inteirinha branca com uma pinta preta nas costas. O nome era dado a um dos quadros famosos do programa da TV Globo “O Planeta dos Homens”, Kika e Xuxu (vivido por Agildo Ribeiro). Kika de repente se entregou à vida por uma virose. Não andava, não comia, perdeu toda a alegria que nos deu durante anos. E sentimos com isso.
   Kika e Diana ainda dividiram espaço com a boxer Pantera. Ainda me lembro de ter visto um de seus irmãos, com poucos meses, no colo de sua dona que terminava de realizar compras no Supermercado Guerra (depois Supermercado Catarinense) que existia no cruzamento das ruas do Rosário com Prudente de Moraes, próximo à também saudosa Loja da Lua, uma esquina depois. Pantera foi ativa, brincalhona.    
   Se for para contar meus anos de vida, prefiro contar pelos anos dos cães que passaram por ela. Cada década ou fase me remonta a alegria e o companheirismo de todos que tivemos. Ouvi dizer que o cão há mais de 10 mil anos vive dos restos do ser humano. Se colocarmos um deles numa ilha eles morrem. Não têm o dom de caçar, de preparar sua comida, de escolher o que é certo (lembre-se do número de envenenamento que as estatísticas mostram).  
   O homem tem o poder de se redimir diante de seus erros e por isso ficamos um pequeno período sem esse fiel companheiro. Em 1999 adquirimos a daschound Tara que há um ano nos presenteou com quatro filhotes, dos quais apenas a Pretinha permaneceu com a mãe.
   Morte – “É uma foquinha !” – Disse Myrian Vendemiatti ao retirar do veterinário outra cadela importante em minha vida, de nome Julica. Em setembro de 2003 foi vitimada por uma virose e depois por uma hemorragia. Foi triste ver o corpo daquela cachorrinha sem raça, branca com manchas pretas, em uma caixa de papelão sem vida com o nariz sangrando. Ia-se ali mais uns anos de minha vida. Foi-se com ela aquela companheira dos churrascos, seu jeito “pidão” de fazer massagem nas costas. Mas, quando fui retira-la do veterinário, tive uma lição de vida. O mesmo tinha cerca de dez cães e gatos abandonados. Dois cegos que pareciam saudáveis, um sem uma das patas, um verdadeiro asilo de animais domésticos mostrando antes de tudo que a eles não existem intempéries, e que isso é coisa de humano !
   A vida de Julica terminou no Cemitério dos Animais, situado no Bairro São Jorge, num trabalho exemplar feito por Myriam Vendemiatti e sua filha. Animais de todos os tipos são ali enterrados com honras e orações. Gatos, cães, roedores, aves ... Tudo ! Cada um em sua cova com nome. Cães da Polícia Militar enterrados por terem sido baleados por criminosos. Parei. Refleti sobre a vida. Relembrei de meu primeiro contato com um animal. Recordei o que um grande colega outro dia me disse : “o homem é seu passado, é sua recordação”. Tive a certeza disso, Cecílio ... Meu passado é cheio de recordações. Amargas ou boas. Mas o hoje é ação do que fiz ontem.
   Agora que me lembrei : desde o enterro de Julica nunca mais fui visitá-la. Quão tolos somos. Mas, a vida prossegue ...