Patricia Neme
Talvez...
Seja a Misericórdia Maior
que transforma grandes ausências
em abundantes lágrimas.
Em lágrimas tantas,
tão repletas do faminto vazio,
que,
num repente,
percebemos que lavaram toda a dor guardada na alma.
Então,
já não há ausência...
Sobrevive apenas uma saudade que dorme mansa
nos rincões mais recônditos do peito.
Saudade embalada por um sonho,
aconchegada pela ternura
que alguém não soube entender.
Uma saudade que não mais vela o caminho,
não mais turva a mirada.
E permite o retorno das manhãs...
Enfim!
Seja a Misericórdia Maior
que transforma grandes ausências
em abundantes lágrimas.
Em lágrimas tantas,
tão repletas do faminto vazio,
que,
num repente,
percebemos que lavaram toda a dor guardada na alma.
Então,
já não há ausência...
Sobrevive apenas uma saudade que dorme mansa
nos rincões mais recônditos do peito.
Saudade embalada por um sonho,
aconchegada pela ternura
que alguém não soube entender.
Uma saudade que não mais vela o caminho,
não mais turva a mirada.
E permite o retorno das manhãs...
Enfim!
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