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domingo, 23 de agosto de 2015

Numa cama de hospital



Olivaldo Júnior
 
Numa cama de hospital,
dimensiono minha vida
como a vida que, afinal,
pode, um dia, não ter vida.
 
Pode, um dia, não ter vida
esta alma que me move,
que buscou em minha vida
ter amor, amour ou love.
 
Ter amor, amour ou love
não depende só da alma,
esta luz que me comove
 
quando teimo em não ter calma,
mão de mãe que me remove
desta cama que desalma.
 

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