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sábado, 4 de maio de 2013

Teatro


Elda Nympha Cobra Silveira

Aquela cortina vermelha,
Como uma mortalha.
Separava-me da plateia e
Como uma bocarra o pano se abriu.

Meu personagem timidamente
Começou a nascer...
Olhei para todos e
Senti que esperavam tudo de mim.
Meu Deus! É agora ou nunca!
Transmudei em persona
Subjugando meu próprio eu.

Com o tempo só ela passou a existir.
De sucesso em sucesso mudaram
Meu nome,
Hoje sou só o personagem,
Encarnando um papel
 No palco e na vida
Que vai se esvaindo de mim

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