Ludovico da Silva
Alguém já deve ter visto uma caricatura em que uma mulher é arrastada pelos cabelos por um brutamontes, em direção a uma caverna.
Era assim que a mulher era tratada. Como uma verdadeira escrava.
O homem era o seu dono e podia dispor dela como que quisesse e bem entendesse.
Esse tempo já passou.
Hoje, a mulher se situa, merecidamente, em igualdade de condições com o homem.
Essa posição não foi alcançada ao sabor da luz do sol ou da mudança da lua.
É preciso um recuo até a década de 50 do século XIX, quando mais de uma centena de mulheres de uma indústria têxtil, da cidade norte-americana de Nova Iorque, entrou em greve, por melhores condições de vida. Pagaram com suas próprias vidas, mas seus gritos ecoaram pelos anos futuros e pelo mundo afora.
Essas mulheres fizeram história e hoje merecem ser reverenciadas pelo que conquistaram.
Aos poucos, foram alcançando vitórias, quebraram tabus, garantiram direitos e continuam desafiando e reivindicando sempre posições legítimas, na sociedade como um todo.
E tem mais. Tudo isso, sem se afastar da sagrada missão materna.
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