Mais do que paisagens ou a arquitetura alguns exemplares de Homo sapiens representam uma centelha de esperança na humanidade. Em qualquer lugar que possamos adentrar ao planeta, cruzar com tal espécie em extinção se transforma em registro único, indelével mesmo após muitos anos de uma viagem realizada.
Recentemente em uma ida a Porto-Portugal, tive o prazer de conhecer a linda Igreja da Lapa. Uma senhorinha de impecável avental de cambraia branca adornava os altares com lindas flores naturais para o advento do Natal, a tradicional Missa do Galo. Em nossos espíritos de consumo ocidentalizado não encontramos mais espaço para tal generosidade em um trabalho voluntário que é a mais pura veneração religiosa.
Cordialidade, gentileza e graciosidade estavam em cada gesto das pequenas mãos que alçavam cuidadosamente cada altar trançando ramos e formando os lindos ramalhetes. Só uma alma feminina com tal grau de espiritualidade despojada poderia idealizar cores e aromas apropriados para cada entidade.
As flores brancas para Maria presenteavam a maternidade do filho recém-acolhido aos braços, brindando a criança com a Paz celestial; o vermelho dos antúrios contemplava o Deus da Paixão, sacrificado por amor a seus filhos terrenos. Numa profusão de cores santos em suas atitudes piedosas eram adornados com lírios, narcisos, dálias, crisântemos, camélias, palmas, cravos e outras flores que nem conheço. Espécies maviosas que anteviam as portas do céu.
E as pupilas espiritualizadas contemplavam seu trabalho artístico com a alegria do dever cumprido. Mais do que um dever cumprido, a realização da fé transformada em atos de adoração explícitos, um verdadeiro primor de glória aos céus em plena natividade de Cristo.
Ao observar o grupo de turistas brasileiros liberou-se de sua catarse, sorrindo, começou a apresentar cada nicho com a gentileza peculiar aos portugueses.
Nos três pedidos que a tradição reza que façamos quando conhecemos uma nova igreja inclui um especial para a senhorinha: que mantivesse e propagasse sua ideologia enfeitando a casa do Senhor.
Ali estava sim o mais lindo retrato da FÉ ...
Recentemente em uma ida a Porto-Portugal, tive o prazer de conhecer a linda Igreja da Lapa. Uma senhorinha de impecável avental de cambraia branca adornava os altares com lindas flores naturais para o advento do Natal, a tradicional Missa do Galo. Em nossos espíritos de consumo ocidentalizado não encontramos mais espaço para tal generosidade em um trabalho voluntário que é a mais pura veneração religiosa.
Cordialidade, gentileza e graciosidade estavam em cada gesto das pequenas mãos que alçavam cuidadosamente cada altar trançando ramos e formando os lindos ramalhetes. Só uma alma feminina com tal grau de espiritualidade despojada poderia idealizar cores e aromas apropriados para cada entidade.
As flores brancas para Maria presenteavam a maternidade do filho recém-acolhido aos braços, brindando a criança com a Paz celestial; o vermelho dos antúrios contemplava o Deus da Paixão, sacrificado por amor a seus filhos terrenos. Numa profusão de cores santos em suas atitudes piedosas eram adornados com lírios, narcisos, dálias, crisântemos, camélias, palmas, cravos e outras flores que nem conheço. Espécies maviosas que anteviam as portas do céu.
E as pupilas espiritualizadas contemplavam seu trabalho artístico com a alegria do dever cumprido. Mais do que um dever cumprido, a realização da fé transformada em atos de adoração explícitos, um verdadeiro primor de glória aos céus em plena natividade de Cristo.
Ao observar o grupo de turistas brasileiros liberou-se de sua catarse, sorrindo, começou a apresentar cada nicho com a gentileza peculiar aos portugueses.
Nos três pedidos que a tradição reza que façamos quando conhecemos uma nova igreja inclui um especial para a senhorinha: que mantivesse e propagasse sua ideologia enfeitando a casa do Senhor.
Ali estava sim o mais lindo retrato da FÉ ...
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