Raquel Delvaje
Enquanto a fúria das tempestades me entrega aos
teus olhos,
Não me confinem na amplitude,
Sei o quanto uma alma pode ficar cativa em
padrões.
Uma hora para o esquecimento e outra às
lembranças.
Não encontrei o pensamento e nem o desafio ao
mundo.
Vejo o relógio do tempo em um vidro,
A tampa abre-se e cai um pirilampo, na luz do
dia,
Embaixo de um pé de fruta.
Em uma tarde onde somente nós dois partíamos...
Dois corações e o pôr do sol... E pintavam o
céu de laranja.
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