Páginas

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Céu Laranja


Raquel Delvaje

Enquanto a fúria das tempestades me entrega aos teus olhos,
Não me confinem na amplitude,
Sei o quanto uma alma pode ficar cativa em padrões.
Uma hora para o esquecimento e outra às lembranças.
Não encontrei o pensamento e nem o desafio ao mundo.
Vejo o relógio do tempo em um vidro,
A tampa abre-se e cai um pirilampo, na luz do dia,
Embaixo de um pé de fruta.
Em uma tarde onde somente nós dois partíamos...
Dois corações e o pôr do sol... E pintavam o céu de laranja.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A moderação de comentários foi ativada. Todos os comentários devem ser moderados pelo GOLP antes da sua publicação.