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sábado, 4 de agosto de 2018

ARAQUÁ



Música: Douglas Simões
Letra: Irineu Volpato e Douglas Simões

“Araquá me ensinou dos imensos nas coisas miúdas” (I.V.)

“Sei lá se inda existe Araquá
senão vou recriá-lo e jogar nele
horas tristes que insistem me chamar” (I.V.)


Ei, Araquá!
Meu corguinho capiau
Deis´que fui pra Capital
Nunca mais te esqueci!

Araquá!
Onde risadas peladas
Eram dadas em suas águas
Banhando infância feliz!

Araquá!
Que ao passar pelas pinguelas
Via, das moças, coxas delas
Molecando seu viver!

E agora na cidade
Lambuzado de saudade
Sou tal triste arlequim!

Araquá!
Foi assim
O corguinho mais profundo
Que atravessando esse mundo
Fez morada aqui em mim!


Motema: palavra criada por Irineu, vem de mote, isto é, um motivo para um poema rápido, curto -
risadas banham-se peladas em rios” /  “será que Araquá foi moleque de espiar coxas das  moças que passavam sua pinguela?


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