Irineu Volpato
no ato de poemas se criarem, por vezes bastam os olhos, que batem em qualquer quadro, mesmo banal. Outras vezes os sentidos que timpanam aís emboras.De vezes a memória, naquela sapejar etéreo, viajando o nada.
A gente sabe que de repente é algo que arrebenta dentro da gente e cresce de vezmentem assim células transadas.
O poema quando baixa, já vem poema, demudado talvez de outra imagem, ideia,saibo. Chega estral, nefelibata imágico, fantástico. E passa se fundar e move em nós o ofício humano da palavra, que consiga dizer o que conosco se passa, verbos que conjuguem desenhando.
E quando poema se poema... vem então a alvenaria, cantaria com camatelo, cinzel, brocha, trincha, lima, lixa, o afinal adeus já no papel, que dês...dele seremos mero leitor como os demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A moderação de comentários foi ativada. Todos os comentários devem ser moderados pelo GOLP antes da sua publicação.