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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Poesia/poema


Irineu Volpato


no ato de poemas se criarem, por vezes bastam os olhos, que batem em qualquer quadro, mesmo banal. Outras vezes os sentidos que timpanam aís emboras.De vezes a memória, naquela sapejar etéreo, viajando o nada.
A gente sabe que de repente é algo que arrebenta dentro da gente e cresce de vezmentem assim células transadas.
O poema quando baixa, já vem poema, demudado talvez de outra imagem, ideia,saibo. Chega estral, nefelibata imágico, fantástico. E passa se fundar e move em nós o ofício humano da palavra, que consiga dizer o que conosco se passa, verbos que conjuguem desenhando.
E quando poema se poema... vem então a alvenaria, cantaria com camatelo, cinzel, brocha, trincha, lima, lixa, o afinal adeus já no papel, que dês...dele seremos mero leitor como os demais
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