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domingo, 16 de novembro de 2014

UM POETA SE DESPEDE




Olivaldo Júnior
 
Com a mão na consciência,
um poeta sempre pede
um pouquinho de ciência,
claridade que nos mede.
 
Já sem pouso, em paciência,
um poeta sempre cede
quando a vida, efervescência,
só borbulha e retrocede.
 
Com as linhas mal traçadas,
um poeta se despede,
despe o corpo de alvoradas!...
 
Deixa versos sem amadas
e uma mãe que lhe concede
muitas lágrimas roladas.
 

Um comentário:

  1. Querida Ivana

    Muito obrigado por sempre publicar meus versos.

    Que este blog tenha vida eterna!

    Olivaldo Júnior
    Mogi Guaçu, São Paulo, Brasil

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