(foto Paulo Alcides Tibério - Pauléo) |
autora: Roberta Lessa
Nosso salto impossibilitado de novas piracemas
Nossa piracema descartada das águas
Nossas águas desprovidas dos movimentos
Nosso movimento inerte dos barcos
Nossos barcos ressequidos das pescas
Nossas pescas enterradas em memórias
Nossas memórias em triste salto
Gratidão...
ResponderExcluirInfelizmente é uma poesia em luto,em luta agonizante para que algo se faça para coibir tantas ações predatórias à natureza.
... e sequer medimos o peso de nossas mãos diante desse nosso rio, mãos que poderiam ser em função de nossas águas e não pela sua destruição. Que nosso rio Piracicaba não seja rio sem lágrimas e nem rio de lágrimas
Ah... se fôssemos providos de mais humanidade teríamos possibilidades sim de pensar a natureza sem pesares.
ResponderExcluirEssa poesia está em luto e em luta pela sobrevivência do rio Piracicaba.
Que sejamos todos novamente afinados por um coletivo que voltem suas ações em defesa da natureza e da humanidade. Grata pelo post.