Se você me permite, hoje quero falar
de saudades, em meio das festas.
Quando
chega o Natal, ...eu sinto uma pena enorme de ter crescido,
porque
o Natal é festa da inocência.
Olho, então, para trás e vejo que
fui deixando pelas esquinas da vida muito de minhas crenças, fantasias,
esperanças, alegrias pueris.
Mas, o tempo passou, muita coisa
mudou e, no entanto, o natal vive ainda e se repete a cada ano, numa tentativa
de despertar os corações para a alegria, o amor, a solidariedade, o verdadeiro
sentido desta festa santa.
Lembro-me de que junto ao presépio,
cantávamos, com mamãe,além de Noite Feliz, o velho "parabéns a você".
Que nesta data, o mundo ceda espaço
para celebrar o aniversariante do dia com os cânticos e hosanas a que Ele faz
jus; e, ao nos aproximarmos do presépio, símbolo eterno da gruta de Belém,
peçamos em prece, que todas as crianças possam ser felizes e sorrir, agarrando
seus presentes, saboreando guloseimas, experimentando a ternura de um abraço.
Que nós, gente grande, possamos nos
alegrar com suas alegrias e continuar trocando abraços e presentes, avaliados
tão somente pelas moedas do coração.
Em reverência ao Natal que aí está
novamente, quero desejar-lhe uma festa santa, de paz e de bênçãos, que se
repita em cada um dos dias do novo ano que aí vem a galope, para mudar mais uma
vez a folha do velho calendário.
Abraços, com carinho,
T. S. Malta
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