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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Saindo ou entrando no Armário?


           
                                                                             
Leda Coletti

Falando nesta peça importante para uso doméstico cheia de gavetas, ou espaços prontos para guardar objetos materiais indispensáveis para a organização dos ambientes, sem pensar estávamos refletindo sobre nosso comportamento pessoal.
Ora nos assemelhamos a um armário embutido, cheio de tranqueiras, com nomes diversos: mágoas, tensões acumuladas, atitudes submissas, comprometimento maior com os deveres do que com os direitos, ou vice-versa, fugas inconscientes e até mesmo premeditadas.
Outras vezes, somos armários abertos: mostramos o que temos de bom e bonito, mas igualmente, o que temos de falso e mascarado.
Não sabemos o que é pior: viver nesse armário gaiola, ou em armário aberto.
O armário pessoal deve ser como a primeira parte do nome: arma para o bem, aquela que nos indica e oferece oportunidades para guardar adequados instrumentos, que nos tornam cada vez melhores. Só assim atingiremos o equilíbrio pessoal, o que nos diferencia dos animais irracionais. 

Um comentário:

  1. "Arma para o bem..." e o RIO para navegar na paz e na meditação serena: arma-rio

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