Leda Coletti
Falando nesta
peça importante para uso doméstico cheia de gavetas, ou espaços prontos para
guardar objetos materiais indispensáveis para a organização dos ambientes, sem
pensar estávamos refletindo sobre nosso comportamento pessoal.
Ora nos
assemelhamos a um armário embutido, cheio de tranqueiras, com nomes diversos:
mágoas, tensões acumuladas, atitudes submissas, comprometimento maior com os
deveres do que com os direitos, ou vice-versa, fugas inconscientes e até mesmo
premeditadas.
Outras vezes,
somos armários abertos: mostramos o que temos de bom e bonito, mas igualmente,
o que temos de falso e mascarado.
Não sabemos o
que é pior: viver nesse armário gaiola, ou em armário aberto.
O armário pessoal
deve ser como a primeira parte do nome: arma para o bem, aquela que nos indica
e oferece oportunidades para guardar adequados instrumentos, que nos tornam
cada vez melhores. Só assim atingiremos o equilíbrio pessoal, o que nos
diferencia dos animais irracionais.
"Arma para o bem..." e o RIO para navegar na paz e na meditação serena: arma-rio
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