Olivaldo Júnior
Desprezado por você,
fui prezar as madrugadas.
Cada rua que me vê
só me pega nas calçadas.
Ao findar-se a primavera,
entre as pedras, no capim,
tu desprezas quem eu era
quando eu era seu jardim.
Violão, “viola à-toa”,
não despreze o seu amigo!
Tudo fica numa boa
quando fica a sós comigo.
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