Páginas

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Nome de Mulher


Leda Coletti

Ela foi do tempo das Marias e seu nome também era Maria. Nem bonita, nem feia, alta, magra, rosto oval e cabelos compridos, os quais, algumas vezes se transformavam em bastas tranças; sempre trajando vestidos longos de cores sombrias.
Como na história de Romeu e Julieta, teve um grande amor no passado. Nem sequer experimentou as alegrias ou agruras de um casamento. (estas últimas, lamúrias ouvidas de amigas casadas e frustradas).Sua vida se resumia aos cuidados dos pais idosos e sobrinhos, filhos de irmãos casados. Esta era Maria, a que viveu no século passado.
Neste início de milênio não existem mais Marias; nem no nome, nem no modo de ser do dia a dia. Foram substituídas pelas Anas, Claras, Patrícias, Marianas, Larissas, que vivem num mundo diferente. Não apresentam amarras nas línguas, nos trajes e nos relacionamentos sociais. São livres, mais espontâneas, muitas vezes até irresponsáveis.
A quem tiraria o chapéu?
Como observadora, tiraria a todas, pois cada uma representa uma época. Nós agora, da terceira idade, somos saudosistas e volta e meia temos a tentação de reviver tempos áureos do que chamávamos anos dourados. Não irá acontecer o mesmo para as gerações atuais?
Enquanto nós temos saudades de uma serenata ao luar, de um baile romântico, sob a luz de velas, quem duvida que as desse início de milênio, não se lembrarão e desejarão reviver, os lanches nos shoppings, as fugidas dos olhos dos pais, para uma noite de amor?
Mudaram-se os meios ou os fins para se ter uma vida feliz?

E o mundo vai girando. É bom que isso aconteça, pois não é a mudança que gera outras mudanças? O importante é que tenham sonhos e objetivos que as conduzam para um mundo de paz e amor.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

AMOR SEM FIM



Daniela Daragoni Alves

Estou perdida
E não sei por onde começar
Eu sei que tenho coragem dentro de mim
Só não sei onde guardei e como encontrar...

Eu sei que o mundo vai ser cruel
E não vai dar nenhum desconto
Eu sei que tive que renunciar a várias coisas
Incluindo sonhos e planos.

Mas quem nunca renunciou a algo
Em nome de um bem maior?
Quem nunca largou tudo pra trás
Em nome de um grande amor?

Quem não fez não sabe
O quanto isso vale a pena, o quanto é recompensador
Quem não deixou tudo no caminho por um amor maior não sabe
A sensação de dever cumprido, olhar pro passado e saber que se fez o que o coração mandou.

E saber que um sorriso compensa tudo
que o dinheiro não compra certas coisas
que a felicidade anda lado a lado com quem amamos.
Amar e ser amado, uma família...é isso que conta.

Deixei sonhos no caminho, espalhados...
Um dia vou voltar pra pegar...
Mas não me arrependo nenhum segundo
Dos motivos que me levaram a deixar.

Porque eu acordo todos os dias
Com os motivos sorrindo pra mim
E se eu pudesse voltar no tempo eu faria igual
Porque amor como esse não tem segunda chance, é amor sem fim!

domingo, 23 de junho de 2013

Trovas de viagem - Leste Europeu/2013

(Grupo Abreu - excursão às capitais imperiais no Leste Europeu/2013
Foto tirada dentro das minas de sal na Cracóvia)

LESTE EUROPEU
Sarah Schaquinich

Em vinte e nove de maio
Começaria a viagem
Rápidos, e como um raio
Preparamos a bagagem.

O grupo, sem cerimônia,
Integrou-se dois a dois
Sob os cuidados da Sonia
Espectáveis “ora pois”.

Entre nós há professores
DJ, técnicos e doutor
Piloto e administradores
Artesãos e contador.

Com guarda-chuva vermelho
Nossa guia, diligente
Refletia como espelho
Cada desejo da gente

A chuva, mesmo inclemente
Não tornou a vida séria
Disse a guia sorridente:
“Introdução à Sibéria”!

Idioma na Hungria
Faz a cabeça girar
A confusão contagia
Se quisermos decifrar.

Da Sissi e do Francisco
Falam guias sem parar
Nenhuma trocava o disco
Uma pausa? Nem pensar!

Palácios, igrejas, fontes
Em Praga ou em Berlim
Muitas torres, rios, pontes
Guardam histórias sem fim.

Muitos salões embalava
O Danúbio caudaloso
Mas a chuva forte e brava
Quase o tornou perigoso.

Varsóvia, Praga, Viena
Parecem sonho pra gente
A paisagem é serena
E cativa docemente.

João Paulo, minas de sal
Catedral, bairro judeu
Cracóvia, sonho real
Que o passeio ofereceu.

Se Hitler era odioso
Berlim é bela cidade
Tudo nela é grandioso
E a vida tem qualidade.

Vimos tanta maravilha
Começando em Budapeste
Que mesmo andando em trilha
Amamos da Europa o Leste.

Com a Sonia como guia
E tendo os Tibors ao lado
Tudo virou só magia
Num passeio encantado.

Oi, mineiros de plantão,
Desculpem a brincadeira
Estão no meu coração
Minha mãe era mineira.

Voltamos para o Brasil
Deixando nosso carinho
Em cada um a saudade
Vem chegando de mansinho.

Guardaremos na memória
Os dias que convivemos
Farão parte da história
Que juntos já escrevemos.

Momentos belos assim
A Abreu ofereceu
Do início até o fim
Cumpriu o que prometeu!


Primavera 2013
Em Berlim - Alemanha
Mais sobre a viagem e comidas típicas aqui

sábado, 22 de junho de 2013

24º CONCURSO DE CONTOS PAULO LEMINSKI - 2013


 O evento é uma atividade promovida e realizada em parceria entre UNIOESTE /Campus de Toledo e Prefeitura Municipal de Toledo, através Biblioteca Pública Municipal – Centro Cultural Oscar Silva. 
CRONOGRAMA
Inscrição dos contos: de 31/05/2013 a 30/09/2013
Reunião Final da Comissão Julgadora: 01 a 04/11/2013
Premiação: 30/11/2013
 INFORMAÇÕES:
Unioeste - Campus de Toledo – PR – (045) 3379-7091
Biblioteca Pública Municipal – (45) 3252-6225  e 3055 8790
Correio Eletrônico: biblioteca@toledo.pr.gov.br
                               concursopauloleminski@toledo.pr.gov.br 


REGULAMENTO DO CONCURSO

 1.O Concurso se destina a todas as pessoas interessadas; e cada concorrente poderá participar com apenas um trabalho que ainda não tenha sido premiado em outro concurso ou já publicado em livros, coletâneas ou revistas. O tema é livre e a inscrição gratuita. 
 2. Consideram-se inscritas as obras entregues sob protocolo ou enviadas pelos correios (com registro A.R.), endereçadas à Biblioteca Pública Municipal de Toledo ou à Unioeste - Campus de Toledo, Paraná, aos seguintes endereços:
    2.1 Biblioteca Pública Municipal de Toledo Av. Tiradentes, 1165 CEP: 85900-230 - Toledo - PR. 
    2.2 Unioeste – Campus de Toledo - Fone: (045) 3379-7000; R. 3379-7091 Rua da Faculdade, 645 CEP: 85903-000 Caixa Postal 320 - Toledo - PR. 
 3. O conto deverá ser apresentado em 01 (uma) via, escrito em língua portuguesa ou espanhola, digitado em espaço 1,5 (um e meio), com fonte Arial, tamanho 11 (onze), podendo ser impresso na frente e no verso do papel - mas em sequência - e obedecer a um limite máximo de 20 páginas. 
 4. Deverá constar, no interior do envelope que contém a obra, outro envelope menor (fechado), contendo em seu interior uma folha na qual constem: o título do conto, nome do autor e seu pseudônimo correspondente, telefones, RG, e-mail e grau de instrução. No entanto, na parte externa desse pequeno envelope, deverão constar apenas o pseudônimo do autor e o título do conto a ser inscrito no concurso. Portanto, em nenhuma das folhas impressas do conto enviado para o concurso pode constar o nome do autor; ou tampouco o seu pseudônimo pode fazer uma referência implícita ao seu nome. Caso isso ocorra, o trabalho será retirado do evento.
      NOTA: Por exigência das Agências do Correios, no envelope maior deverá constar o nome do remetente; mas isso não implicará na quebra de sigilo, posto que a comissão que realiza a leitura apenas recebe os contos, identificados apenas com o pseudônimo de seu autor.
 5.A Comissão Julgadora será composta por sete membros de reconhecido nível intelectual e acadêmico, sendo sua decisão soberana e irrecorrível. O número de integrantes dessa comissão, no entanto, poderá variar, dependendo do número de obras inscritas no evento. 
 6.Premiação:
    - Primeiro prêmio: R$ 2.500,00 - (Dois mil e quinhentos reais);
    - Segundo prêmio: R$ 1.800,00 - (Um mil e oitocentos reais);
    - Terceiro prêmio: R$ 1.500,00 - (Um mil e quinhentos reais);
    -  Melhor Conto Toledano: R$ 1.000,00 - (Um mil reais); 
NOTA: A eventual premiação de um conto que já tenha sido premiado em outro concurso implicará na obrigatoriedade de devolução do prêmio pelo respectivo candidato. E contos com indícios de plágio serão automaticamente excluídos do concurso. 
 7.A relação dos contos classificados para premiação e os indicados com menções honrosas será publicada nos órgãos de imprensa da região e nos portais web das instituições promotoras do concurso. Posteriormente, a cada período de cinco anos, os contos serão publicados sob forma de coletânea, reunindo os contos premiados e os que tenham recebido menções honrosas. Por ocasião de seu lançamento, os respectivos autores receberão um determinado número de volumes em seu domicílio, no endereço por eles fornecido. Na última coletânea, 4ª, foram publicados trabalhos do 16º ao 19º evento; para a 5ª constarão da 20ª à 24ª edição do concurso, prevista para 2014. 
   7.1 Os contos premiados consideram-se propriedade da Unioeste e Prefeitura Municipal de Toledo - Biblioteca Pública Municipal, entidades realizadoras do Concurso de Contos Paulo Leminski, para finalidade de publicação da Coletânea de Contos; e aqueles que tenham recebido menções honrosas serão incluídos nessa coletânea mediante cessão de direitos por seus respectivos autores, por meio de documento legal, no caso de que se viabilize uma edição com a finalidade de venda para subsídio e auto sustentação do próprio concurso. 
   7.2 O produto de uma potencial venda das coletâneas será depositado na conta da Fundação Universitária – Unioeste, mediante acordo com essa entidade; ou na conta da Associação dos Amigos da Biblioteca Pública Municipal de Toledo PR - cujo fundo se destinará exclusivamente para cobertura dos custos de divulgação, comissão julgadora e premiação das subsequentes edições do Concurso de Contos Paulo Leminski. 
 8. O resultado do concurso será divulgado na imprensa e na Internet, nos portais oficiais das instituições promotoras do evento, a seguir:
                            http://www.unioeste.br/leminski  e/ou  http://www.toledo.pr.gov.br
 9.Para a devolução dos contos, as despesas de postagem serão de responsabilidade do solicitante, devendo para tanto enviar envelope já selado, constando nele os dados do destinatário. O conto estará à disposição de seu autor após a divulgação do resultado do concurso por um período de 30 (trinta) dias; e, após este prazo, eles serão incinerados. 
 10. O encaminhamento dos trabalhos na forma prevista neste regulamento implica na concordância com as disposições nele consignadas. 

PREMIAÇÃO DO 23º CONCURSO (2012):

1º Lugar: “A viagem”, de Fátima Aparecida Duarte de Oliveira, de São Paulo (SP);
2º Lugar:  “A van”, de Flávia Souza Dias,  do Rio de Janeiro (RJ);
3º Lugar: ““Milagro”,  de José Ignácio Coelho Mendes Neto, de São Paulo (SP);
     Melhor Conto Toledano: ““A caixa vazia”, de Luiza Possamai Knos.

Menções Honrosas:
(por ordem alfabética)

Artur Maia (São Paulo – SP). Conto: “Natal, de novo Natal”;
 Alysson Muritiba (Curitiba - PR). Conto: “Sete meninos”;
Sandra Lúcia Abrano (São Paulo – SP). Conto: “A morte de cada um”;
Everson Bertucci (São Paulo – SP). Conto: “Nova mesma história”;
Rodrigo Domit (Rio de Janeiro – RJ). Conto:  “Aspirações”;
Rodrigo P. da Silva (Porto Alegre – RS). Conto “Somos todos prostitutos nesse mundo de aluguel”;
Douglas Moraes Pereira (São Paulo -SP). Conto “A taverna”.



Toledo, 10 de fevereiro de 2013.
A coordenação do CC. Paulo Leminski.



sexta-feira, 21 de junho de 2013

Caju, uma história de amor - Convite



oi Amigos!!!

Eu estou na Pirilampo contando histórias e re-re-lançando o livro Caju, uma história de amor.
Se você já tem o livro, não tem importância, vá só ouvir as histórias e dar um abraço.
To esperando.
Pode convidar os amigos.
Carinho da Carmelina

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Sobre os movimentos no Brasil



Pra não dizer que não falei de flores, venho aqui mencionar a mais bela dentre todas elas, a flor dos belos e dos justos. Ela possui vários nomes, mas você pode chamá-la apenas de liberdade.
Tal flor, misturada com vontade e induzida pela coragem, transforma-se no mais perigoso dos desejos: o desejo de progresso.
Tal desejo não foi esquecido ou envelhecido com a geração de nossos pais ou avós, que lutaram bravamente para nos tirar da ditadura. Não. Ele reside dentro de cada injustiça que sofremos e a cada desventura que passamos.
Este desejo não se limita à R$ 0,20 centavos na passagem de ônibus, (até porque não é todo mundo que anda de ônibus), mas se expande pelo direito de ter uma escola decente, um hospital adequado, uma cidade limpa e até mesmo o direito de não ser morto por não ter dinheiro suficiente na conta do banco.
Acontece que a liberdade, apesar de ser presente em corações nobres e corajosos, nem sempre é manifestada. Ela se esconde atrás do velho comodismo, da aceitação que nos cerca e se sobrepõe à vontade de mudar, e ao medo que cega nossos olhos diante da justiça que deve ser feita.
Em junho de 2013, o Brasil finalmente acordou. Jovens, adultos, crianças e idosos saíram às ruas de muitas cidades do Brasil  e juntos tornaram-se um só. Reivindicaram direitos que lhes foram negados há muito tempo. Um novo movimento começou, e, com ele, uma nova geração.
Se você é filho da revolução, você também é o futuro da nação. Por isso, eu pergunto, onde vai se esconder dessa enorme euforia, que corre do Amazonas até o Araguaia, da baixada fluminense às Minas Gerais, a euforia que se propaga cada vez mais, até no exterior, onde brasileiros ausentes da pátria-mãe mostram seu apoio?
Para que ouvir falar, se você pode fazer acontecer? Então, vem, vamos embora, que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

 Isabella Redivo e Thaiane Lopez
2º Ano A - EM do DBA

PROTESTOS

(agenciabrasil)

Nicanor Pereira

O povo na rua, clamando justiça!
Seu grito potente, qual índio guerreiro,
Ressoa nas plagas, já longe, já viça,
É a força da plebe, do audaz brasileiro.

Seu canto de guerra tem justo conceito,
Não teme a procela, nem medra na luta,
Também não transige ao pleno direito
De um mando impecável, mandante impoluto.

São muitos seus pleitos, são árduos labores
Que a fé os inspira na busca constante
De um novo tempo, de plenos albores.

Que a paz soberana reveja os valores
Em justos ditames à pátria pujante,

Direito e respeito, sem nódoa ou cobiça.

Trovas sobre Desprezo




Olivaldo Júnior

Desprezado por você,
fui prezar as madrugadas.
Cada rua que me vê
só me pega nas calçadas.

Ao findar-se a primavera,
entre as pedras, no capim,
tu desprezas quem eu era
quando eu era seu jardim.

Violão, “viola à-toa”,
não despreze o seu amigo!
Tudo fica numa boa
quando fica a sós comigo.




domingo, 16 de junho de 2013

RECORDAÇÕES JUNINAS


Sonia Amaral

          Quanta saudade do tempo em que nos reuníamos para festejar os Santos do mês.
           Ao prestigiarmos Santo Antônio, participávamos da reza na casa do sr. Durvalino e dona Rosa, onde era oferecido aos presentes após o terço, um lanche delicioso com pão e carne, bolos e bebíamos quentão. Voltávamos para casa com muita satisfação por termos agradecido a Santo Antônio mais um ano  de amizade.
           Na véspera de São João, a família Soledade proporcionava uma grande festa, convidando todas as famílias e os vizinhos próximos para erguer o mastro, cantávamos louvor a São João e em seguida o arrasta-pé era por todos admirados.
           E ao comemorarmos São Pedro dizíamos que era brilhante, pois tínhamos que viajar até à casa dos meus tios em Charqueada e de lá íamos juntos ao Pé da Serra de São Pedro para agradecer ao Santo e como sempre a quadrilha, a umbigada completava a festa.

            Bons tempos...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

SEMAC divulga selecionados em Literatura no Mapa Cultural Paulista

Selecionados

Mapa Cultural já tem selecionados na modalidade Literatura


NEWMAN SIMÕES
Piracicaba já tem trabalhos selecionados para a fase regional do Mapa Cultural Paulista 2013/2014 em Literatura. A seletiva municipal da modalidade aconteceu na última semana Teatro Municipal Dr. Losso Netto. Foram selecionados três poemas (de autoria de Caio Carmacho, Ivana Negri e Newman Simões), três crônicas (escritas por Carmen Pilotto, Ivana Negri e Raquel Delvaje) e três contos (Luzzia Stocco, Leda Coletti e Camilo Quartarollo).


IVANA NEGRI
No total, a seletiva contou com onze artistas inscritos, autores de  21 obras, sendo sete poemas,  oito contos e seis crônicas. O júri foi formado por Carmelina Toledo Piza, Leila Seleguini e Silvia Delazari Ferreira.
TRABALHOS SELECIONADOS:
POEMAS:
Para um coração colado com durepoxi, de Caio Carmacho.
Reflexos, de Ivana Negri.
1968: um lugar; maria antónia: um tempo, de Newman Simões.

CRÔNICAS:
Confluências de Abril, de Carmen Pilotto.
Branco, de Ivana Negri.
Eu me irritei, de Raquel Delvaje.

CONTOS:
Torradas não se despedaçam, de Luzia Stocco.
Turbilhão, de Leda Coletti.
Morte certa, de Camilo Quartarollo.


LEDA COLETTI
MAPA CULTURAL PAULISTA
O Mapa Cultural Paulista é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, realizado pela Abaçaí Cultura e Arte – Organização Social de Cultura, que objetiva identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado de São Paulo e ao mesmo tempo estimular a participação de seus municípios em atividades culturais.
Foi criado em 1995, tem o objetivo de fomentar as produções culturais do interior, revelando valores em segmentos que não teriam acesso aos meios de comunicação e com pouca visibilidade no meio cultural.Teatro, Dança, Artes Visuais, Canto Coral, Música Instrumental, Literatura e Vídeo são as expressões artísticas contempladas neste projeto, que juntos revelam o mapeamento cultural de São Paulo.
Durante a realização do evento, são selecionados artistas de 13 regiões administrativas do Governo do Estado para participar de atividades culturais distribuídas em quatro fases. Em todas elas os artistas que se destacam apresentam seus trabalhos, primeiro no município de origem, depois na região em que está inserido e, ao final, na fase estadual, apresentam-se na capital paulista.
A Fase Regional acontecerá no segundo semestre de 2013 e a Fase Estadual está agendada para o primeiro semestre de 2014. Já a Fase de Circulação acontecerá no segundo semestre de 2014.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Língua portuguesa - Uso do hífen


DICAS DE PORTUGUÊS: HÍFEN - PREFIXAÇÃO

VOGAIS IGUAIS

Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal.

anti-ibérico,
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório.

Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita.

VOGAIS DIFERENTES

Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes. autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido.

CONSOANTES IGUAIS

Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do início do segundo elemento.

inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro.

Se o segundo elemento começa com s, r.

Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes.

antirreligioso, minissaia, ultrassecreto, ultrassom.

Porém, conforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:

hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente.

SE O SEGUNDO ELEMENTO COMEÇA COM H, M, N, OU COM VOGAIS

Usa-se o hífen: se o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as vogais ou consoantes h, m ou n.

circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano.

EX, SOTA, SOTO, VICE

Usa-se hífen com os prefixos: ex, sota, soto, vice.

ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei.

Escreva, porém, sobrepor.

PRÉ, PÓS, PRÓ

Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia).

pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular.

Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen:

predeterminado, pressupor, pospor, propor.

O PREFIXO TERMINA EM VOGAL OU R e B e O SEGUNDO ELEMENTO SE INICIA COM H

Usa-se o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h.

anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história.

A) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver.

B) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico).

SUFIXOS DE ORIGEM TUPI

Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos.

Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu.