Lídia Sendin
Não sei por onde passeia
Sua mente desarvorada.
Os mares que ela campeia
Nos levam ao rumo do nada.
Palavras ditas ao vento
Não formam uma razão,
Não criam um pensamento,
Não têm ideia ou noção.
No seu discurso vazio
Nem o vácuo se sustenta.
Sem ar, sem quente, sem frio,
Sem uma platéia atenta.
Melhor não ver nem ouvir.
Deixar os sentidos surdos,
Pra não ter que engolir
Você e seus absurdos!
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