Escritora Maria de Fátima Rodrigues
Livro:
“O Efeito SOMBRA” Autores americanos: Deep Chopra, Debbie Ford e Meriane
Williamson - Editora: Texto Editores Ltda
Este
livro, escrito por três dos maiores guias espirituais da atualidade, em cujas
obras abordam um tema em comum: a sombra que existe em cada um de nós, a qual
Carl Jung chamava de sparring, “parceira de treino de box”, pois em nossa
dualidade ela representa a oponente que expõe nossas falhas, no entanto aguça
nossas habilidades. É a nossa treinadora, o guia que nos apóia no descobrimento
de nossa verdade interior.
Dizem
que a sombra não é um inimigo e nem um problema a ser vencido, mas um campo
fértil a ser cultivado...
Os
autores “esculpem” a sombra, cada qual à sua maneira e peculiar às suas
profissões e experiências de vida, mas chegando a um consenso inteligente, é
claro, e ao mesmo tempo fácil de compreender como conviver com ela. Não
tentarmos ignorá-la. Conduzem-nos e nos ensinam que a dualidade é inerente à
nossa personalidade, somos bons e maus, e nunca conseguiremos ser apenas bons
ou apenas maus, jamais.
Se
não conseguirmos enxergar nossa sombra, temos que procurá-la, pois se esconde
nos becos de nossas ilusões.
Ter
um lado sombrio não é possuir uma falha, mas ser completo! Estamos todos
vivendo com destroços de idéias fracassadas que um dia pareceram soluções
perfeitas. Sob a névoa da ilusão, não vemos nossos piores impulsos
autodestrutivos. Eles são irresistíveis, até divertidos...
A
consciência Superior se apresenta como resposta a inúmeros movimentos
espirituais, e é a resposta, única e duradoura, ao lado sombrio da natureza
humana. Mas, não é a resposta que nos falta – é a sua aplicação!
O
primeiro passo para derrotar a sombra é abandonar todas as expectativas de
derrotá-la. A ilusão na qual recaímos é pensar que a vida nos força a escolher
entre o bem e o mal. Na realidade há um terceiro caminho: Ser Pleno. Da
perspectiva da plenitude, podemos equilibrar a escuridão e a luz sem se nos
tornarmos escravos de nenhuma delas!
Não
sejamos leais à dualidade, paremos de rotular, culpar e julgar. Deveríamos
abrir mão de fantasias de querer mostrar “ao mundo” que nós estamos certos e os
outros errados. A plenitude não será real até que os conflitos ocultos de nossa
vida sem resolvidos.
Minha
opinião: Ainda estou na metade das 250 páginas desta interessante leitura e
fascinante tema, e por enquanto, o que mais me chamou a atenção, foi justamente
essa terceira opção...
Então,
continuarei minha leitura e avidamente tentar aprender “passo a passo” como
atingir essa plenitude. Não para derrotar minha sombra, mas saber identificá-la
quando for necessário fazer escolhas, e assim deixar de cometer os mesmos
erros, por ela direcionados...
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