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domingo, 5 de agosto de 2012

Que livro você está lendo?


Escritora Maria de Fátima Rodrigues

Livro: “O Efeito SOMBRA” Autores americanos: Deep Chopra, Debbie Ford e Meriane Williamson - Editora: Texto Editores Ltda
Este livro, escrito por três dos maiores guias espirituais da atualidade, em cujas obras abordam um tema em comum: a sombra que existe em cada um de nós, a qual Carl Jung chamava de sparring, “parceira de treino de box”, pois em nossa dualidade ela representa a oponente que expõe nossas falhas, no entanto aguça nossas habilidades. É a nossa treinadora, o guia que nos apóia no descobrimento de nossa verdade interior.
Dizem que a sombra não é um inimigo e nem um problema a ser vencido, mas um campo fértil a ser cultivado...
Os autores “esculpem” a sombra, cada qual à sua maneira e peculiar às suas profissões e experiências de vida, mas chegando a um consenso inteligente, é claro, e ao mesmo tempo fácil de compreender como conviver com ela. Não tentarmos ignorá-la. Conduzem-nos e nos ensinam que a dualidade é inerente à nossa personalidade, somos bons e maus, e nunca conseguiremos ser apenas bons ou apenas maus, jamais.
Se não conseguirmos enxergar nossa sombra, temos que procurá-la, pois se esconde nos becos de nossas ilusões.
Ter um lado sombrio não é possuir uma falha, mas ser completo! Estamos todos vivendo com destroços de idéias fracassadas que um dia pareceram soluções perfeitas. Sob a névoa da ilusão, não vemos nossos piores impulsos autodestrutivos. Eles são irresistíveis, até divertidos...
A consciência Superior se apresenta como resposta a inúmeros movimentos espirituais, e é a resposta, única e duradoura, ao lado sombrio da natureza humana. Mas, não é a resposta que nos falta – é a sua aplicação!
O primeiro passo para derrotar a sombra é abandonar todas as expectativas de derrotá-la. A ilusão na qual recaímos é pensar que a vida nos força a escolher entre o bem e o mal. Na realidade há um terceiro caminho: Ser Pleno. Da perspectiva da plenitude, podemos equilibrar a escuridão e a luz sem se nos tornarmos escravos de nenhuma delas!
Não sejamos leais à dualidade, paremos de rotular, culpar e julgar. Deveríamos abrir mão de fantasias de querer mostrar “ao mundo” que nós estamos certos e os outros errados. A plenitude não será real até que os conflitos ocultos de nossa vida sem resolvidos.
Minha opinião: Ainda estou na metade das 250 páginas desta interessante leitura e fascinante tema, e por enquanto, o que mais me chamou a atenção, foi justamente essa terceira opção...
Então, continuarei minha leitura e avidamente tentar aprender “passo a passo” como atingir essa plenitude. Não para derrotar minha sombra, mas saber identificá-la quando for necessário fazer escolhas, e assim deixar de cometer os mesmos erros, por ela direcionados... 

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